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Lucros da NOS crescem 10% até Setembro para 138 milhões de euros

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A NOS atingiu resultados líquidos consolidados de 138,1 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um aumento de 10,4% em relação ao período homólogo, anunciou hoje a operadora em comunicado.

No mesmo período, o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) da empresa atingiu 505,3 milhões de euros, um acréscimo de 2,8% em termos homólogos, sendo que a margem EBITDA melhorou 0,5 pontos percentuais (p.p.) para 42,6%.

“Este resultado justifica-se sobretudo pelo aumento do número de serviços e por ganhos de eficiência significativos”, adiantou o grupo na mesma nota.

A operadora registou, até setembro, um crescimento nas receitas de 1,5%, para 1,185 mil milhões de euros, “com a área de telecomunicações e de cinema e audiovisuais a contribuírem positivamente para este crescimento”, salientou a empresa.

Só na área de telecomunicações, as receitas atingiram 1,128 mil milhões de euros até setembro, mais 1,1% do que no período homólogo, “apesar do impacto menos positivo provocado pela redução das tarifas de terminação e pela diminuição de consumo de canais desportivos ‘premium’”, lê-se no comunicado.

Nos primeiros nove meses do ano, a NOS investiu, excluindo contratos de ‘leasing’, 275 milhões de euros.

O grupo destacou que “continua a realizar fortes investimentos nas suas redes de nova geração, quer fixa quer móvel, por forma a garantir melhor qualidade de serviço, maior rapidez e mais conectividade aos seus clientes particulares e empresariais”.

No terceiro trimestre, a empresa investiu 92,2 milhões de euros, segundo a informação hoje divulgada.

Por outro lado, no final de setembro, “a dívida financeira líquida situou-se nos 1.089 milhões de euros, mais 5% do que em igual período de 2018, representando 1,9x [vezes] o EBITDA, um rácio conservador face às congéneres do setor”, garantiu o grupo.

A operadora divulgou ainda que registou “um aumento do número de serviços de 104 mil face ao período homólogo de 2018. No final de setembro de 2019, prestava cerca de 9,653 milhões de serviços”, de acordo com o mesmo documento.

Num outro comunicado, publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a NOS revelou que no final dos primeiros nove meses a dívida líquida total ascendia a 1.329,1 milhões de euros, um crescimento de 2,9% em termos homólogos.

Quanto ao terceiro trimestre, o resultado consolidado líquido cresceu, face ao período homólogo, 5,7% para 47,9 milhões de euros, tendo os custos financeiros líquidos registado “um desempenho anual positivo, devido aos vários acordos de refinanciamento fechados em trimestres anteriores”, revelou a NOS.