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Governo dos Açores vai disponibilizar 1.900 computadores a alunos

Foto Lusa
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O Governo dos Açores vai disponibilizar 1.900 computadores a alunos do ensino básico e secundário, a partir desta semana, para promover o ensino à distância, anunciou hoje o titular da pasta da Educação.

Avelino Meneses referiu que esta necessidade vai ser suprida através do recurso a cerca de 2.000 computadores que a Secretaria Regional da Educação e Cultura adquiriu no início do ano letivo para o ensino de programação, no primeiro e segundo ciclos do ensino básico.

O titular da pasta da Educação falava na delegação de São Miguel do parlamento dos Açores, onde foi hoje ouvido na sequência de um requerimento do único deputado do PPM/Açores, Paulo Estevão.

O deputado pretendia saber “todas as informações referentes à adaptação do sistema educativo regional à situação criada” pelo combate à pandemia da covid-19, as “respostas preparadas para enfrentar um período de quarentena longo”, assim como as “medidas tomadas a nível do apoio às entidades desportivas e aos agentes culturais”.

Referindo-se aos alunos sem computador, Avelino Meneses mostrou-se disponível para “tentar suprir estas necessidades”, se “necessário for”, também através do recurso a computadores da Secretaria Regional da Solidariedade Social, que “tem várias valências, neste momento encerradas, e que possuem material informático”.

Referindo-se à telescola, o governante anunciou que chegou a acordo com a RTP/Açores para a emissão de conteúdos para os alunos do primeiro ciclo e matemática, uma vez que os restantes conteúdos serão abrangidos pela iniciativa nacional que vai para o ar no canal Memória da RTP.

A expectativa, segundo apurou Avelino Meneses junto do Ministério da Educação, é que os alunos do ensino básico, que serão separados por blocos, beneficiem da telescola a partir de 14 de abril, ficando a mancha horária a critério das escolas.

O Governo dos Açores deu, entretanto, uma orientação às escolas para que desenvolvam os seus planos de ensino à distância, que serão validados pela Direção Regional de Educação, e criou uma plataforma com instruções ‘online’ para alunos, pais e professores.

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