Falta de meios, aumento nos preços e OE2020 na imprensa nacional
Queda do avião no Irão faz também as primeiras nesta sexta-feira
Há mal-estar na polícia, noticia o i na edição de fim-de-semana, revelando que há esquadras com apenas um agente e faltam carrinhas para as equipas de intervenção rápida da PSP. O jornal coloca em grande plano Madonna, que se prepara para dar 8 concertos em Portugal e vai transformar o Coliseu numa casa de fados. Avança esta edição que todos os músicos assinaram acordos de confidencialidade, que foram pagas formações em Londres a batucadeiras de Portugal que vão estar em palco e que um dos que vão acompanhar a rainha da pop é sobrinho-bisneto de Amália. A ‘Madame X Tour’ começa a série de concertos em Portugal amanhã e está praticamente esgotada.
A subida de 7 cêntimos por litro no combustível é justificada sobretudo pela carga fiscal, anuncia o JN. “Estado cobra mais meio milhão por dia em impostos sobre os combustíveis”, diz a manchete. O matutino acrescenta que as petrolíferas ajustaram os preços antes de a portaria ter sido publicada. Nesta capa, a imagem é de António Costa e Mário Centeno e remete para o Orçamento de Estado, hoje votado na generalidade. “Esquerda insatisfeita viabiliza orçamento”. PCP, BE, PEV, PAN e PSD/Madeira vão se abater e permitir assim que o documento passe. Na política internacional, chamada para EUA, Canadá e Reino Unidos, que acusam Irão de abater avião comercial ucraniano, onde perderam a vida 176 pessoas. Teerão recusa culpas.
No Público, a notícia principal é má, três politécnicos fecharam o ano sem dinheiro para pagar salários. O Governo impõe restruturação de institutos em dificuldades, acrescenta. A ganhar destaque através da foto em grande plano, o tema da queda do avião no meio da escalada de tensão no Médio Oriente. “EUA acusam Irão de abater avião ucraniano por engano”. “Centeno chama a si controlo de 2.800 milhões de euros no orçamento” também está nesta página nobre, assim como o novo livro de Daniel Blaufuks e o distanciamento de Megan e do príncipe Harry da família real britânica.
O Diário de Notícias coloca em grande António Costa e Mário Centeno. “Costa entalado à esquerda com excedente orçamental e à direita com carga fiscal”. A manchete do jornal traz o cantor Justin Bieber como exemplo da doença da carraça, que está “mal diagnosticada” em Portugal. “Muitos portugueses podem sofrer da doença de Lyme que o cantor canadiano diz agora ter e não saberem”. A Direcção-geral de Saúde registou 20 casos por ano. Neste jornal também a queda do Boing. EUA e Canadá dizem ter provas de que o avião foi abatido por míssil iraniano.
O caso do empresário chinês que mandou incendiar um armazém no Porto continua a fazer correr tinta no Correio da Manhã. O jornal escreve “Mandou matar a família por 320 euros”. E explica que no prédio viviam quatro pessoas e que o empresário tinha feito uma promessa para venda do prédio e se não se livrasse dos inquilinos perderia parte do lucro. Nesta edição ainda na primeira-página mais uma notícia de violência doméstica que envolve figuras mediáticas. O cantor Gama é acusado de maltratar ex-mulher.
O Negócios dá conta de que o aumento extra das pensões só deve chegar a meio do ano. Os reformados que venham para Portugal vão ter de pagar imposto. Nas chamadas, Cascais e Oeiras já têm casas mais caras do que Lisboa.
O Económico tem edição em papel à sexta-feira. Hoje revela que no mercado livre a factura da luz pode cair até 2,5%. É a proposta da Endesa para novos clientes. Em grande com foto, Isabel dos Santos. “O império russo de Isabel Dosovna Kukaeva”, um trabalho de investigação sobre a empresária que recebeu cidadania russa com aval de Putin.
Bruno Lage dá a cara no jornal A Bola. “Weigl sem pressão”, lê-se. “É igual para todos, tenha custado 20 ou dois milhões”. O Record também puxa para capa a estreia do médio internacional alemão: “Weigl vai a jogo”. O Jogo, de azul, coloca em garrafais “Mistério da Casa dos Cónegos”. Refere falta de pontaria, arbitragem, mau futebol e erros defensivos explicam registo portista com Moreirense.