Como o PS vai fazer diferente na Madeira
Estamos no início do merecido período de férias. Naquela altura do ano em que, descontraídos, sem pressão, conversamos, fazemos um balanço do que já passou e projetamos o resto do ano. Este Verão os madeirenses e porto-santenses vão de férias com uma certeza: no dia 22 de setembro terão uma oportunidade para mostrar a Madeira que querem para o futuro.
Esta é uma oportunidade única para fazer uma viragem na Região que abra portas à alternância democrática. Que não restem dúvidas: está nas mãos das pessoas decidirem se querem continuar num modelo de governação com mais 40 anos ou optar por uma mudança, que conta e inclui todos sem exceção e quer fazer a diferença na Saúde, Emprego, Educação e Habitação.
Apenas o Partido Socialista reúne condições para fazer diferente nestas áreas essenciais na Região Autónoma da Madeira. Apenas o Partido Socialista tem condições para lançar políticas que incluam em vez de excluir, que deem uma oportunidade ao diálogo em vez de unanimidades obedientes, que promovem a liberdade por oposição ao medo de falar, de perder um emprego por ter uma opinião diferente ou um cartão partidário que não é da cor de quem governa.
A liberdade é o valor maior para todas as democracias. É a essência dos regimes políticos abertos, tolerantes, que procuram um equilíbrio e o bom senso, sem marginalizar quem pensa de forma diferente. No dia 22 de setembro, o PS conta com o voto dos madeirenses e porto-santenses para iniciar um novo ciclo na Madeira que acabe de vez com o compadrio, o medo e a perigosa mistura entre o que é da esfera partidária com o que é da esfera governamental.
A nossa Região merece mais e melhor do que tem nas áreas da Saúde, do Emprego, da Educação e da Habitação. Os madeirenses e porto-santenses merecem mais dignidade, respeito e, acima de tudo, soluções concretas. Não querem “mais do mesmo”, anúncios de promessas em catadupa que, qual coincidência, se intensificam apenas em ano eleitoral. É possível fazer diferente. É possível passar das palavras aos atos e mudar para melhor. Basta apenas que os madeirenses e porto-santenses mostrem a fibra dos nossos antepassados, que moldaram esta nossa linda terra pelas montanhas acima, e tenham a coragem de confiar no Partido Socialista. Que tenham a coragem para mudar.
É possível fazer diferente na Saúde. Este é um dos grandes problemas da Região, que se agravou com o atual Governo Regional. É preciso voltar a confiar no sistema regional de saúde, que já foi um sistema de referência a nível nacional mas que foi abandonado pela incapacidade do Governo PSD. Temos de ser mais capazes. Temos de garantir o acesso universal de todas as pessoas à saúde, com uma rede de proximidade. Temos de resolver as listas de espera. Temos de contratar mais 100 médicos de família e reforçar as competências dos centros de saúde. Temos de dar confiança e condições aos profissionais de saúde.
É possível fazer diferente no Emprego. Temos de criar mais empregos, nomeadamente criando novas vagas na Administração Pública e incentivando a iniciativa privada, captando investidores em novos setores económicos e apoiando a capacidade de empreendedorismo dos nossos jovens. Temos de criar mais empregos e fixar jovens e famílias. Não é admissível que a Madeira tenha das mais altas taxas de desemprego do país e que o Governo Regional continue de braços cruzados, deixando como única solução a saída da Região ou mesmo do país.
É possível fazer diferente na Educação. Os jovens são o futuro e está nas suas mãos o destino da Região. Temos de dar igualdade de condições e de oportunidades a todos para que possam preparar-se para esta missão. O ensino até ao 12.º ano tem de ser gratuito, com manuais escolares, transportes e alimentação sem custos para as famílias. A Educação tem de ser um investimento estratégico e não apenas mais uma rubrica no Orçamento Regional.
É possível fazer diferente na habitação. Não podemos encolher os ombros e achar que nada pode ser feito enquanto famílias vivem em habitações sem condições. Construir e renovar habitação social é possível. Enquanto liderei a Câmara do Funchal defendi isso e hoje basta passar, por exemplo, pelo Bairro dos Viveiros e ver a obra feita. Conceber apoios ao arrendamento é outra das medidas que as famílias madeirenses mais desejam. A habitação tem de ser uma prioridade. É por isso nosso compromisso resolver as carências habitacionais da Região até 2026, ano em que se assinalará os 50 anos da Autonomia.
Não basta dizer que é preciso fazer diferente, é preciso concretizá-lo. Quero iniciar um novo ciclo na Madeira, que reduza as desigualdades e crie oportunidades para todos, que privilegie o mérito e a competência, que atue com base na transparência e que apresente resultados. É isso que nos propomos tornar uma realidade a partir do dia 22 de setembro.
O PS é a única solução política com condições para tornar possível a alternância democrática na Região, com um projeto desenvolvimento para a próxima década, com novas ambições e políticas que se traduzem na melhoria de vida das pessoas.
O projeto que lidero quer uma nova ambição para a Região, com competência, com escrutínio e com resultados. Sem ruturas ou mudanças bruscas. Sem discursos inflamados, ofensas e ataques pessoais. Sem perseguição partidária, coação, decisões avulsas e sem critério. Contamos com todos, sem exceção. Basta apenas aos madeirenses e porto-santenses terem a coragem de mudar e confiarem num novo ciclo para a Região.