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Polícia do Uganda acusada de prender 16 pessoas por suspeita de homossexualidade

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A organização não-governamental (ONG) Minorias Sexuais acusou hoje a polícia do Uganda de ter detido 16 pessoas por suspeitas de homossexualidade e tráfico humano, mas a polícia diz ter agido na sequência de uma queixa da população.

De acordo com a agência Associated Press, as detenções ocorreram nos arredores da capital, Kampala, na segunda-feira, durante uma reunião de dois grupos ativistas.

Um polícia contactado pela agência de notícias confirmou as detenções, que terão sido feitas no seguimento de “uma queixa da população”.

Os grupos ativistas dos direitos sexuais das minorias afirmam que a comunidade LGBT tem estado sob ataque e que o ministro da Ética se prepara para apresentar uma lei que propõe a pena de morte para atos homossexuais, apesar de o porta-voz do Governo negar a existência dessa intenção.

O código penal do Uganda pune o sexo entre pessoas do mesmo sexo com uma pena que pode ir até prisão perpétua.