Olavo Câmara, líder da JS, foi o primeiro orador deste painel sobre juventude e os vários desafios para a juventude, depois da apresentação feita pelo moderador, o professor Rui Caetano. O jovem frisou que temos um presente negro nesta faixa etária, lembrando as taxas de desemprego, de emigração, de abandono escolar, apelando que se querem que os jovens regressem à Madeira, apresentem-lhes sobretudo emprego, mas também habitação, coesão territorial, educação.

Emprego em segurança e bem remunerado é o que pretendem, combate à precariedade e aos eternos estágios profissionais e que resultem em efectivas contratações. Na área da educação, Olavo Câmara lembrou a ideia da propina zero implica caminhar, também na Madeira, cada vez mais para o princípio da educação gratuita. No caso da medida dos manuais gratuitos até ao 12.º ano, lamenta que os estudantes madeirenses não venham a beneficiar porque o ensino é regionalizado, lembrando ainda a questão do ensino profissional propõe que a Universidade da Madeira tenha papel crucial na formação para a vida profissional dos jovens madeirenses.

Já o secretario de Estado actual da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo, começou por referir que dispensa-se quem pensa a área de outra forma que não como tem feito o actual governo num plano nacional para a juventude, que implica incluir os jovens em qualquer política, envolvendo os jovens civicamente nas iniciativas, salientando ainda que seria estúpido desperdiçar a energia dos jovens que não seja na construção de uma sociedade mais desenvolvida.

Além destes, também Miguel Fontes, antigo secretário de Estado da Juventude, participou no debate agora como director executivo da Startup Lisboa.