“Um acto intencional de malvadez”. É desta forma que o líder parlamentar do CDS se refere ao documento que a eurodeputada Ana Gomes entregou na Comissão de Inquérito aos Panamá Papers sobre a Zona Franca da Madeira.

Rui Barreto abomina o documento “vil, sectário e suez”, embora ache que é bem revelador do que sempre pensou o PS sobre o CINM, ou seja, “sempre quis extingui-lo”, apesar das hiprocisias detectadas, já que se há um PS-M com discurso manso sobre a matéria, o mesmo não acontece em Lisboa ou em Bruxelas.

O deputado centrista madeirense entende que a eurodeputada Ana Gomes aproveitou-se do processo Panamá Papers para desancar no Centro Internacional de Negócios da Madeira como se o reduto dos prevaricadores fosse um exclusivo do CINM. “Se há casos de polícia que se investigue”, refere, embora note que as pretensões socialistas são de outra ordem que lesa a economia, o emprego e as receitas da Madeira a favor de Luxemburgo, Holanda e Malta.

“Querem acabar com o CINM quando tudo o resto subsiste?”, interroga-se Rui Barreto.

O centro de negócios que o PS odeia