Madeira

PSD e CDS garantem “estabilidade governativa” para quatro anos

None

“O que é importante transmitir, hoje, é que este grupo que foi mandato por ambos os partidos para definir um acordo político. Esse acordo político está definido, estão definidas as linhas orientadoras e estratégicas para um acordo político para 2019-2023”, adfirmou Pedro Calado, no final da reunião entre delegações do PSD e do CDS que decorreu, estar tarde, no Hotel do Castanheiro.

Os dois partidos chegaram a um acordo sobre as bases da coligação que serão, agora, debatidas e ratificadas nas estruturas partidárias, na próxima semana.

“Um acordo parlamentar, um acordo governativo e um acordo partidário, na forma de estar e representar os partidos neste mandato. É um acordo que legitima e tem representados todos os interesses das Madeira e do Porto Santo”, garante o vice-presidnete do governo regional.

Pedro Calado acredita que com as linhas orientadoras, que os dois partidos não quiseram revelar, está conseguida a estabilidade governativa

“O que é importante traduzir é que é um acordo para além da acção governativa e é isso que está definido”, assegura.

Questionado sobre se este acordo será facilmente aprovado nos órgãos do PSD, reconhece que “em ambos os partidos haverá, sempre, uma voz que possa não ser totalmente de acordo com o que está aqui definido”. No entanto, sublinha, “se ambos os programas foram respeitados, se esta é a vontade do povo, o partido tem de se adaptar”. Tudo porque, lembra, “a Madeira está em primeiro lugar”.

Também Teófilo Cunha. porta-voz do CDS considera que o acordo reconhece o peso do CDS na coligação. “É preciso ser humilde e perceber que há um partido que teve mais votos que outro e há uma coligação que dá uma maioria parlamentar na assembleia. É importante salientar que só há governo porque há uma maioria parlamentar”, sublinha.

Também no CDS, admite, poderá haver vozes discordantes, mas “o mais importante é ter uma maioria parlamentar estável para quatro anos e isso foi conseguido através deste acordo”, assegura.

Questionado sobre a possibilidade de haver vozes discordantes entre os deputados eleitos, responde em gíria futebolística: “Prognósticos só no fim do jogo”.