PDR-Madeira sai em defesa do Centro Internacional de Negócios da Madeira
A candidatura do PDR-Madeira ao Parlamento Europeu defende o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM), também conhecido por Zona Franca da Madeira, por considerar que a praça financeira criada nos anos 80, constitui um “importante instrumento de atracção de investimento externo e contribui para o desenvolvimento económico regional e para a modernização, diversificação e internacionalização da economia da Madeira”.
Segundo um comunicado do Gabinete de Imprensa do partido, a criação do CINM permitiu o “desenvolvimento de actividades fora dos sectores tradicionais, o que fez com que a economia regional ultrapassasse a estagnação que sofria, devido à sua dependência, quase exclusiva, de actividades como a agricultura, a pesca e o turismo”.
Dos resultados quantitativos gerados pela praça financeira, destaca “a contribuição de cerca de 21% para o PIB da Madeira; a criação de postos de trabalho, directos e indirectos, as receitas significativas para os cofres da Região, para além dos milhões de euros em contribuições fiscais das empresas e dos trabalhadores do CINM, e das suas principais áreas de actividade - a Zona Franca Industrial, o Registo Internacional de Navios, Serviços Internacionais, e Serviços Financeiros, esta última extinta em 2011, na nossa opinião, por falta de capacidade negocial do nosso governo”, refere o PDR-M, que defende a “transparência do CINM nos mercados mais prestigiados à escala mundial, através de workshops, seminários, conferências e missões promocionais internacionais, para o seu respeito e credibilidade perante todos os agentes económicos.
“Não podemos permitir que a União Europeia venha a acabar com o CINM ou lhe retire benefícios, quando permite que outros países e regiões os mantenham, como o Luxemburgo, Malta, Gibraltar, entre outros”, adianta o PDR, esperando que a implementação do acordo entre a Comissão Europeia e o Estado português do Regime IV do Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM), garanta os benefícios até ao final de 2027 e seja reforçada a posição do CINM como uma zona franca apelativa, credível e estável, para a atração de empresas e de investimentos internacionais.
“Por fim, mas não menos importante, consideramos que a posição accionista privada no CINM deveria ser minoritária, pois daria outra transparência e credibilidade, perante a União Europeia”, adianta o mesmo comunicado.