Madeira é a primeira região do país a reformular rede de monitorização do ar
A Região Autónoma da Madeira (RAM) é a primeira do país a reformular a rede de monitorização da qualidade do ar, cumprindo desta forma as exigências da legislação em curso, anunciou hoje a secretária do Ambiente.
“A rede já tinha 15 anos de funcionamento e muitos analisadores estavam em situação de desgaste, além de não cumprirem as exigências atuais”, explicou Susana Prada, que anunciou ainda a “aquisição de equipamentos de nova geração (analisadores de poluentes), dando cumprimento à nova legislação, mais exigente”.
Atualmente, a rede de monitorização do ar é composta por três estações fixas e uma móvel. As fixas encontram-se na zona de São João e São Gonçalo, ambas no Funchal e de captação de tráfego de cidade e urbano fundo (zona habitacional de grande tráfego), respetivamente, e uma última em Santana (norte da ilha), de caráter rural.
Os atuais dados da secretaria permitem perceber que existe uma redução das médias anuais de todos os poluentes, atribuídas à redução de emissões do setor do automóvel, pelo que a qualidade do ar é boa ou muito boa.
“Verifica-se, em toda a RAM, o cumprimento dos valores limite das concentrações de poluentes, refletidos em 95% Muito Bom/Bom nos índices de qualidade do ar ambiente”, disse Susana Prada.
Segundo a governante, o Governo Regional tem garantido a devida implementação na RAM da Estratégia Nacional para o Ar, exemplificando com a qualidade do mesmo na cidade do Funchal.
“A população do Funchal está englobada nos 4% da União Europeia que vivem em zonas urbanas onde são cumpridos os limites mais exigentes da Organização Mundial de Saúde”, afirmou.
O projeto de reformulação da rede custou 315 mil euros, financiados pelo programa Madeira 14-20 (85%) e pelo Fundo Ambiental (15%).