Governo irá celebrar contrato-programa para assegurar pleno funcionamento da Liga dos Combatentes
O presidente do Governo Regional anunciou que irá celebrar um contrato-programa para assegurar o pleno funcionamento da Liga dos Combatentes.
Nas cerimónias do Dia do Combatente, de Evocação do Centenário da Participação Portuguesa na Grande Guerra e do 101º. Aniversário da Batalha de La-Lys, realizadas junto ao Monumento em honra/memória dos Combatentes, em São Vicente, Miguel Albuquerque lembrou que as duas guerras mundiais que assolaram a Europa devem levar à reflexão sobre a importância do projecto da União Europeia, sendo este um projecto de união política e de consolidação da paz na Europa.
“Hoje há a tendência de falar da União Europeia como uma instituição de união económica entre os povos europeus e o que está na base, na matriz e na fundação da União Europeia é, na verdade, um projecto de paz e de união entre os povos europeus. Não há dúvida de que desde há 70 anos que este projecto tem cumprido a sua missão de assegurar a paz entre os povos europeus, a cooperação, o diálogo e a construção de um projecto comum”, disse.
Albuquerque referiu que Portugal enquanto membro da União Europeia deve continuar a assumir as suas responsabilidades, alertando as novas geração para dar continuidade e este projecto.
Já Ireneu Barreto, representante da República para a RAM, disse que “somos um povo que pode continuar a orgulhar-se das suas Forças Armadas, que, nos dias de hoje, em missões de Paz, prestigiam o nosso País”.
“Estou a pensar, sobretudo, na força, aqui formada, em missão no Iraque, mas sem esquecer os que se encontram um pouco por todos os continentes, como os que ainda estão na Beira cumprindo com abnegação e altruísmo a sua missão de ajuda humanitária”, realçou.
Parafraseando o Presidente da República, frisou que “aqueles que estiveram e estão ao serviço de Portugal devem merecer o maior respeito e admiração, pois constituem um pilar essencial da reserva moral da nação e são os melhores dos melhores de nós”.
“Recordá-los hoje, reforçando a sua permanência na nossa memória colectiva, é imperativo de consciência, para que as gerações mais novas e as vindouras nunca deixem de, através da sua invocação, celebrar a participação de Portugal na luta pela liberdade e pela dignificação humana”, concluiu.