Emanuel Câmara acusa Governo de ‘empatar’ banco de ajudas técnicas
Autarca socialista disse estranhar porque motivo foi recusado apoio
Apesar do rol de melhoramentos que o secretário regional do Equipamento e das Infra-estruturas traçou em poucos minutos e de ter reafirmando o anúncio da empreitada no túnel João Delgado, orçado em 4 milhões de euros, o presidente da Câmara Municipal do Porto Moniz acusou esta noite, durante a cerimónia de aniversário da freguesia da Ribeira da Janela, o Governo Regional de Miguel Albuquerque de impedir a criação um “banco de ajudas técnicas”.
O autarca socialista disse “estranhar” e até se “espantar” que tivesse recebido “um parecer negativo” à iniciativa que serviria para ajudar os munícipes que padecem de dificuldades motoras quando, ao contrário, constatou que todo o processo mereceu concordância do PRODERAM e de outras entidades.
Precisamente por isso é que Emanuel Câmara pretendia incluir neste pacote uma viatura adaptada para transportar os utentes que estão inscritos no gabinete do idoso.
Apesar deste contratempo que foi denunciado perante alguns populares que assistiam à efeméride e numa localidade que apresenta sinais de despovoamento, sublinhou que não é autarca de desistir tão fácil prometendo oferecer o veículo. “Sou um lutador e se for preciso vamos oferecer esse carro, embora não esteja no nosso programa” eleitora, vincou o edil.
E prosseguiu: “Se este presidente adquiriu uma ambulância, porque achava que era importante ter bombeiros 24 horas no concelho; Se este presidente e a sua equipa adquiriu uma cadeira-dentista para que os utentes fossem atendidos no seu concelho; Também este presidente pode dizer que, se for preciso, vamos adquirir a tal viatura adaptada para ajudar os nossos idosos e aqueles que têm mais dificuldades em sair de casa”.
Antes, dirigindo-se a Amílcar Gonçalves pediu maior abertura política do governo regional ao município do Porto Moniz justamente porque o município nortenho não tem contratos-programa assinados com o Executivo de Albuquerque.
A consolidação das escarpas é um problema que afecta diversas zonas localizadas, recordou, uma situação que o governante diz ter anotado. Contudo o tutelar da pasta das obras públicas salientou que o “talude do Piquinho está sinalizado”, todavia o custo avultado é um entrave para uma profunda intervenção, de resto, não esqueceu de recordar que coube ao governo recuperar o estado lastimoso do pavimento da Ribeira da Janela, que o gimnodesportivo “está como novo”.