Confederação quer mais lugares nas praças de táxis do Funchal
O Núcleo da Madeira da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME) esteve reunido com o presidente da Câmara Municipal do Funchal com o intuito de resolver algumas questões relacionadas com as praças de táxi localizadas no Funchal. Paulo Ricardo Azevedo, director do Núcleo da Madeira da CPPME, apontou algumas situações em concreto, que disse terem sido acolhidas com interesse por parte da autarquia.
Um dos exemplos é a praça localizada na Praça Luís de Camões, onde não existem casas de banho, ou junto ao Teleférico da Madeira, onde os lugares são escassos.
“O grave problema que existe actualmente é a falta de lugares”, afirmou o director do núcleo regional. Acrescentou que há relatos de perseguição por parte da polícia, quando no fundo estão apenas a cumprir com o seu trabalho. “Não estamos a pedir mais praças de táxis, mas sim para melhorar as que existem agora”, assumiu Paulo Ricardo Azevedo.
A CPPME aponta algumas soluções como no caso da praça de táxis localizada junto do Teleférico. No local existem vários lugares de moradores, que ficam longe das habitações. “Podiam deslocar esses lugares dos moradores para perto das residências e deixarem esses espaços para as praças de táxis”, explicou, acrescentando que a polícia chega a esse local e tem autuado os motoristas de táxis que se encontram estacionados nos lugares de moradores.
Confederação tem recebido queixas em relação à Uber
Questionado pelos jornalistas, Paulo Ricardo Azevedo assume que muitos taxistas se têm queixado à CPPME sobre a Uber. “Acho que a Uber também tem tido vários problemas com eles. Muitos estão a recibos verdes e o pouco que cobram têm de enviar metade para a aplicação e a outra metade para pagar combustível, recibo, IRS e IVA”, assumiu.
Por outro lado, o director do núcleo da Madeira demonstrou reticências quanto às vantagens da Uber para a Região, ainda para mais num momento em que se fala da chegada de outras aplicações. “O Governo tem de ter uma atitude mais firme perante essas aplicações que se preparam para entrar cá. Já a Uber tem pouca capacidade de resposta, o que fará com outras aplicações?”, questionou.
“Actualmente temos taxistas que começam de manhã numa praça e chegam à hora de almoço sem terem feito qualquer serviço”, disse Paulo Ricardo Azevedo.