Madeira

“Como se pode criticar quem trabalha em prol da população”, interroga o município do Porto Moniz

Em causa as declarações do deputado do PSD/M Francisco Nunes sobre Emanuel Câmara e o Porto Moniz

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Em comunicado de imprensa enviado à redacção, o município do Porto Moniz respondeu ao deputado do PSD/M Francisco Nunes, que disse, na Assembleia Legislativa da Madeira, que “entraram na Câmara do Porto Moniz 30 milhões de euros” e que Emanuel Câmara “pagou de dívida apenas dois milhões e desterrou 28”, estando, por isso, perante “o Maduro do Porto Moniz”.

“Começamos por salutar a preocupação do deputado e de qualquer Munícipe relativamente às contas municipais. Não estranhamos, contudo, esta desinformação que resulta de uma falta de comunicação interna do PSD que tem, quinzenalmente, um vereador nas Reuniões de Câmara do Município”, afirma.

Além disso, informa que ao “Sr. Deputado que a vida não parou no Porto Moniz, entre o dia 20 de Outubro de 2017 e 1 de Setembro deste ano, e lamenta o desaparecimento de alguns Munícipes do concelho nesse período”.

“O trabalho, iniciado em 2013, é contínuo, e deixou de estar assente na “política do betão”. As medidas sociais implementadas desde então em muito têm contribuído para a melhoria da qualidade de vida dos Munícipes. Medidas como o apoio à natalidade, pagamento de metade do valor da creche, cedência de manuais escolares e cadernos de atividades e transporte escolar para todos os estudantes do concelho são alguns exemplos, aos quais se pode acrescentar a criação do Gabinete do Apoio ao Idoso”, sustenta.

E termina com “três perguntas para o Sr. Deputado: “Além de ter votado contra a instalação de uma equipa médica de intervenção rápida na zona Norte, que mais fez o deputado Francisco Nunes pelo Porto Moniz?; Que legitimidade tem o deputado para criticar o trabalho que se está a desenvolver quando o mesmo fez parte do executivo responsável pelo endividamento deste concelho em 12 milhões de euros, dívida que continua a ser paga?; Como se pode criticar quem trabalha em prol da população quando se é movido, claramente, por interesses pessoais?”.