CDU critica “falsas promessas” de Albuquerque
A CDU realizou hoje uma iniciativa política, no cais da Ribeira Brava, para denunciar mais uma “falsa promessa” do executivo do Governo Regional, presidido por Miguel Albuquerque. Ricardo Lume disse que o PSD “é muito fértil no anunciar e no prometer, mas no que toca à execução aí as coisas mudam completamente”.
“Há vários anos que o cais da Ribeira Brava necessita de obras de reabilitação devido ao seu elevado estado de degradação, a reabilitação da referida infraestrutura marítima é uma antiga reivindicação dos pescadores e da população da Ribeira Brava. No início do ano de 2016, por ocasião de uma inauguração na freguesia da Serra de Água, Miguel Albuquerque não só se congratulava com a beneficiação da canalização dos três ribeiros como anunciava que iria existir uma requalificação do centro da vila da Ribeira Brava e obras de beneficiação do cais da Ribeira Brava”, afirmou, acrescentando que “efectivamente no plano de investimentos para 2017 estavam orçamentados 800 mil euros para a reabilitação do cais da Ribeira Brava, mas nada foi feito em 2017” e “no pano de investimentos para 2018 estavam orçamentados 100 mil euros”.
Ricardo Lume referiu que “em Março de 2018 o mar arrancou parte do que resta do muro do cais da Ribeira Brava, situação que agravou em muito as condições da referida infraestrutura, mas mesmo assim as obras de requalificação do cais não tiveram início em 2018”.
“Para 2019 estão orçamentados 1.480.000 euros para requalificação do cais da Ribeira Brava. A população e os pescadores esperam e desesperam pela requalificação do cais que tarda em ser concretizado. Não só o Governo não cumpre com a palavra dada como também não cumpre com o que está escrito nos sucessivos orçamentos, é uma verdadeira política de engano”.
Acrescentou ainda que “o Governo Regional não faz as obras que tem orçamentadas, mas vem vangloriar-se que tem superavits no final de cada ano, ou seja, as verbas que deviam ser utilizadas para dar resposta aos problemas dos madeirenses e portossanteses, estão a ficar nos seus cofres. “A política da falsa promessa tem de acabar, é necessário colocar a autonomia ao serviço do povo e dos trabalhadores”, concluiu.