O compromisso do CHEGA com as Autonomias
Nos últimos cinquenta anos, o PSD tem-se apresentado, perante os cidadãos das regiões autónomas, como o partido da Autonomia. Ao fazê-lo, com uma arrogância quase messiânica, não hesita em evocar o legado de Francisco Sá Carneiro, um verdadeiro estadista que compreendeu a essência da Autonomia Política com uma lucidez que hoje falta a certa classe política, interpretando-a, não como uma ameaça à unidade nacional, mas como plataforma vital para o desenvolvimento dos arquipélagos atlânticos, em harmonia com as suas especificidades sociais, culturais e históricas. Mais do que vê-la como mero instrumento administrativo, Sá Carneiro pensou a Autonomia como veículo estratégico para o crescimento e a competitividade de Portugal como um todo, identificando as regiões autónomas, com as suas potencialidades geopolíticas e económicas, como fronteiras avançadas para o futuro de Portugal.