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Regionais 2025 Madeira

Iniciativa Liberal critica "campeonato das promessas eleitorais"

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O cabeça-de-lista da Iniciativa Liberal às eleições regionais criticou, hoje, aquele que considera ser o "campeonato das promessas eleitorais", que tem vindo a ser protagonizado pelos partidos políticos na Região. Para Gonçalo Maia Camelo, tal apenas descredibiliza a actividade política e afasta ainda mais os cidadãos das questões públicas.

O candidato aponta como exemplo a subsídio de insularidade no sector privado, "proposto por várias candidaturas, mas sem que seja apresentada qualquer sustentação ou racionalidade, que não a meramente eleitoralista". 

"Não se percebe, desde logo, quem suportaria este novo subsídio. A Região, o que, à partida, é impossível e injustificado, ou as empresas? E sendo estas, alguém apurou se as mesmas têm capacidade para o pagar?”, questiona Gonçalo Maia Camelo. Além disso, surgem questões relativamente à sua atribuição: “todos os trabalhadores teriam direito, independentemente dos respectivos rendimentos?”.

Numa economia moderna e competitiva, as empresas e os trabalhadores devem ter autonomia para acordarem, livremente, a estrutura remuneratória praticada, nomeadamente, tendo em conta a capacidade e os custos das empresas e as necessidades, o mérito e a produtividade dos seus trabalhadores. Gonçalo Maia Camelo

Para o cabeça-de-lista da IL, "fixar salários e remunerações privadas por decreto, e sem ter em conta a realidade das empresas e das relações laborais, só serve para estrangular as empresas, bem como para nivelar os salários por baixo e agravar injustiças". "O principal efeito é aquele a que temos assistido: o salário médio dos madeirenses está cada vez mais próximo do salário mínimo. A Iniciativa Liberal não quer a distribuição equitativa da pobreza. Quer acabar com a mesma", aponta.