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Madeira

Chega diz que dados sobre a criminalidade em Portugal são "inaceitáveis"

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O deputado madeirense Francisco Gomes mostra-se preocupado com os mais recentes dados do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), que revelam um aumento de quase 3% em relação à criminalidade violenta e grave em Portugal. Para o parlamentar eleito pelo Chega-Madeira à Assembleia da República, os números são "inaceitáveis".

"O crime de violação foi um dos que mais aumentou em 2024, atingindo o valor mais elevado da última década", aponta em comunicado, acrescentando que, nesse ano, "foram registadas 543 violações, mais 49 casos do que em 2023, o que representa um aumento de 10%". "A maioria dos arguidos que cometeram este crime são homens, enquanto a maioria das vítimas são mulheres. Em quase metade dos casos, a vítima e o agressor mantinham uma relação próxima, um facto que remete para o contexto de violência doméstica", indica.

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“Há uma pressão política e mediática enorme sobre as forças de segurança. É errado e não vamos permitir que os polícias estejam condicionados na resposta ao crime pelo medo de serem presos antes dos bandidos que combatem", assume Francisco Gomes.

O Chega aponta o dedo aos governos PSD e PS pela desvalorização do papel das Forças de Segurança e por não dotarem os agentes com os meios técnicos e humanos necessários para combater a criminalidade. É por isso que considera que "a actual política de segurança é frágil e insuficiente para lidar com o agravamento dos crimes violentos, insistindo na necessidade de medidas urgentes para devolver a segurança e a confiança aos cidadãos".

“Apoiar as Forças de Segurança e todos aqueles que arriscam a vida por nós é uma questão patriótica. Por isso, precisamos de investir mais nas nossas Forças de Segurança, tratá-los com mais dignidade e dar-lhes os recursos de que precisam. Isto tem de mudar ou o crime continuará a crescer sem controlo", termina.

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