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Regionais 2025 Madeira

PSD vence na freguesia de Albuquerque e também na de Cafôfo

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Foto Helder Santos/ASPRESS

O PSD venceu, nas eleições legislativas antecipadas da Madeira, na freguesia onde nasceu o líder regional dos sociais-democratas, Miguel Albuquerque, e também na freguesia de onde o cabeça de lista dos socialistas, Paulo Cafôfo, é natural.

De acordo com dados oficiais provisórios da noite eleitoral de domingo, com todas as freguesias apuradas, São Pedro, onde nasceu Miguel Albuquerque (presidente do Governo Regional desde 2015 e novamente candidato), foi a primeira freguesia do concelho do Funchal a fechar os resultados, tendo o PSD aumentado a votação em relação a maio do ano passado, para os 37,40%.

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A segunda força política mais votada foi o JPP, com 22,28%, seguindo-se o PS, com 17,43%.

A votação do PSD foi ainda mais significativa em Santa Luzia, freguesia no concelho do Funchal onde Paulo Cafôfo (também líder regional dos socialistas) nasceu, com 41,75% dos votos.

O PS ficou-se pelos 16,34%, atrás do JPP, com 19,80%.

O PSD venceu em 10 dos 11 concelhos da Madeira, destacando-se a recuperação de Machico, que nas anteriores eleições regionais, em 2024, havia perdido para o PS.

De acordo com os dados disponibilizados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, o único concelho madeirense onde o PSD perdeu foi Santa Cruz, onde o JPP se manteve como força política mais votada.

O PSD, que venceu as eleições de domingo com 43,43% do total dos votos e 23 deputados, falhando por um a maioria absoluta, conseguiu ter maioria absoluta em cinco concelhos madeirenses: Calheta (58,77%), Ponta do Sol (54,66%), Ribeira Brava (53,07%), Porto Moniz (52,49%) e São Vicente (51,63%).

O PSD foi o mais votado, mas sem maioria absoluta, em Câmara de Lobos (49,09%), Porto Santo (46,20%), Santana (44,37%), Funchal (40,91%) e Machico (40,12%).

Na contagem geral das eleições, o JPP alcançou 21,05% dos votos e 11 mandatos no parlamento regional, enquanto o PS teve 15,64% e oito lugares na Assembleia Legislativa Regional, seguindo-se o Chega, que elegeu três deputados, e a IL e o CDS-PP, que obtiveram um cada.

Em 2019 e 2023 os sociais-democratas precisaram de fazer acordos parlamentares (primeiro com o CDS-PP e depois com o PAN) para atingir o número de deputados necessários para a maioria absolura (24).

Após as eleições de 2024, também antecipadas, o PSD (19 deputados) formou um executivo minoritário, já que o acordo firmado com o CDS (dois eleitos) foi insuficiente para a maioria absoluta. O PS e o JPP, que totalizaram 20 deputados, chegaram então a propor uma solução de governo.

Estas eleições antecipadas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorreram com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS.

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O sufrágio ocorreu 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

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