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Regionais 2025 Madeira

Raquel Coelho diz que quebra na abstenção prova a "falsa retórica" que os eleitores estão fartos

Cabeça-de-lista da coligação Força Madeira exerceu o direito ao voto às 14h00

Foto Arquivo/DR
Foto Arquivo/DR

A cabeça-de-lista da coligação Força Madeira, que junta PTP, MPT e RIR, nestas eleições legislativas regionais, vê com agrado as notícias de que a abstenção poderá baixar face às anteriores legislativas de 26 de Maio do ano passado. Raquel Coelho acredita que a vontade do povo em mudar, poderá determinar mais votos nos partidos e candidaturas mais pequenas, contribuindo para a alternância política que nunca aconteceu em 49 anos de democracia.

Raquel Coelho, que votou no Colégio dos Jesuítas, pelas 14 horas, salienta que "nestas eleições tudo aponta que a abstenção vai ser inferior às últimas eleições, o que significa que aquela retórica que a população da Madeira e do Porto Santo está farta de eleições, que rejeita estas eleições, é falsa", começou por constatar.

E acrescentou: "Vai de encontro àquela que é a mensagem da Força Madeira de que as eleições são o melhor exercício cidadania e democracia. E que devem ser vistas de uma forma positiva, como forma de corrigirmos também aqueles que são os erros do passado e dar oportunidade a novos protagonistas para governar a Madeira."

E reforça a percepção que "as pessoas realmente entenderam que os partidos querem se apresentar de seis em seis meses às eleições com as mesmas fórmulas e esperar resultados diferentes", por isso acredita que "a população vai decidir em consonância com aquela que é a teimosia, também, dos partidos, neste caso o partido que está no poder, o Dr. Miguel Albuquerque, que apesar de ser suspeito de corrupção, quis manter-se à frente da candidatura do PSD e eu acredito que a população da Madeira e do Porto Santo vai penalizar o PSD nestas eleições, exatamente por causa disso. E, naturalmente, que também todos os partidos bengala do PSD".

A cabeça-de-lista frisa que a coligação Força Madeira está "bastante satisfeita com o feedback das pessoas ao longo da campanha eleitoral e acreditamos que a população da Madeira e do Porto Santo vai nos ver como uma alternativa segura, como uma oposição viável, uma oposição que não se vende, que não verga, que está disponível para ser o verdadeiro fiel da balança dos interesses das Madeirenses e Porto-santenses. E é de forma positiva que nós aguardaremos serenamente aquilo que são os resultados das eleições e nós acreditamos que é agora, é a hora da mudança, é a hora dos partidos da oposição, da verdadeira oposição, terem o apoio da população para criarem uma alternativa democrática, séria e honesta ao poder hegemónico do PSD que já está a governar a Madeira há 49 anos e que tem que fazer uma cura da oposição pelas razões que todos nós sabemos, que são a degradação da vida política", atirou de enfiada.

Referindo-se aos motivos que levaram os madeirenses de novo às urnas, Raquel Coelho crê que "está na hora do PSD, que caiu em decadência, que precisa de fazer uma cura da oposição e que a população da Madeira e do Porto santo, os descontentes, os abstencionistas, aqueles que não comem à mesa do poder, que não estão debaixo da teia de dependências do PSD, aqueles que trabalham todos os dias e com muito esforço pagam os seus impostos e, muitas vezes, não veem qualquer contrapartida do dinheiro desses impostos no bem-estar social, são essas pessoas que vão votar na verdadeira oposição e acredito que a coligação Força Madeira vai fazer parte dessa composição da Assembleia Legislativa da Madeira e vai ter uma palavra a dizer no futuro governo", concluiu.

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