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Regionais 2025 Madeira

Albuquerque já votou e mostra-se tranquilo com o melhor sistema político

Cabeça-de-lista do PSD votou pelas 13 horas na Escola da Ajuda

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Foto Helder Santos/ASPRESS

Ao contrário dos outros líderes políticos, Miguel Albuquerque, que lidera o PSD nestas regionais, falou aos jornalistas antes de votar, tendo afirmado a tranquilidade com que enfrenta mais um sufrágio popular, crente que este é o melhor sistema político que dá voz ao povo.

Questionado se teme pela abstenção, Albuquerque desvalorizou os números - ainda que a esta hora esteja 1% acima do anterior sufrágio -, lembrando que São Martinho é exemplo desse engano que passa por ser evidenciado pela muita emigração com residência na Madeira, mas não vivem cá. "Essa é uma falsa abstenção", reforçou, dizendo que "as pessoas participam com grande regularidade nas eleições", recusando haver cansaço dos eleitores pelos três actos em ano e meio. "É mau para a democracia, é óbvio que as pessoas estão cansadas, mas o que deduzi da campanha é que as pessoas queriam resolver esta situação de instabilidade e por isso, estarão dispostas a ir às urnas, e acho bem que o façam", incentivou.

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Miguel Albuquerque, que já enfrentou diversas eleições, após 19 anos na Câmara Municipal do Funchal e quase 11 no Governo Regional da Madeira, entende que este é um dia para levar com tranquilidade, para almoçar em família, ir à missa das 18h00 e depois enfrentar os resultados, sejam eles quais forem. "Estou preparado para qualquer cenário. O que vai determinar o cenário é a votação dos eleitores, é assim em democracia. E depois da votação fazemos as leituras que temos de fazer. Se fosse pelos nervos e pela histeria, já não estaria na política há muito tempo", garantiu. E ainda apontou: "A política não é feita para toda a gente, temos de ter as características do elefante... uma boa pele grossa, uma boa memória e um comprido e inquisitivo nariz."

Mesmo não gostando de fazer prognósticos, o líder social-democrata acredita que vai ter uma noite mais tranquila do que tem tido, garantindo estar optimista porque "é preciso aproveitar a democracia", explicando que "é preciso dar valor à democracia, porque só damos valor às coisas que perdemos. E a democracia é isto, o povo determina quem governa e nós andamos muitos anos neste país à espera que isso acontecesse. E agora as pessoas, sobretudo as novas gerações dão isto como recorrente, mas o meu avô que esteve 40 e tal anos na oposição", leva o dirigente a afirmar que a democracia "é, de facto, um regime excepcional. Não há nenhum regime perfeito, mas a democracia pluralista é o melhor", concluiu.

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