Eleições na Madeira entre as notícias que marcam este domingo
As eleições regionais antecipadas da Madeira realizam-se hoje, com 14 candidaturas na corrida aos 47 lugares do parlamento do arquipélago, onde o PSD governa há quase 50 anos.
Mais de 255 mil eleitores estão inscritos para votar, de acordo com os dados do recenseamento da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
Por ordem do boletim de voto, CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS são as forças políticas a concorrer no círculo eleitoral único do arquipélago.
O PSD tem atualmente 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS dois. PAN e IL têm um assento e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).
As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.
Hoje, também é notícia:
DESPORTO
Portugal está obrigado a vencer a Dinamarca para poder chegar à 'final four' da Liga das Nações de futebol e apagar a péssima imagem deixada na primeira mão dos quartos de final, em Copenhaga.
Com uma exibição monumental do guarda-redes Diogo Costa, que só foi batido por Hojlund, aos 78 minutos, a seleção nacional saiu do Estádio Parken com uma derrota por 1-0, resultado que deixa tudo em aberto para o segundo e decisivo duelo, em Alvalade.
Para, no mínimo, empatar a eliminatória e enviar a decisão para prolongamento, ou até para as grandes penalidades, Portugal tem de vencer por um golo e, para isso, tem de fazer muito mais do que mostrou em Copenhaga, naquele que foi o pior jogo da era Roberto Martínez, facto assumido pelo próprio selecionador luso.
Aos 30 anos, Bernardo Silva vai ser titular e somar a 100.ª internacionalização AA da carreira e tornar-se apenas o oitavo jogador da história da seleção nacional a alcançar tal feito.
O Portugal-Dinamarca está agendado para as 19:45, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, e vai ter arbitragem do esloveno Slavko Vincic.
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Quatro portugueses competem em Nanjing, na última jornada dos Mundiais de atletismo em pista coberta, todos em finais e com especial atenção para Isaac Nader, forte candidato a medalhas nos 1.500 metros.
Os outros lusos em ação são Gerson Baldé, no salto em comprimento, Salomé Afonso, nos 1.500 metros e, por fim, Patrícia Silva, nos 800 metros.
Nader, de 25 anos e medalhado de bronze nos Europeus, tem a segunda melhor marca de 2025 entre os nove finalistas, só superado pelo recordista mundial e favorito absoluto, o norueguês Jakob Ingegbrigtsen.
Um pouco mais difícil parece ser a missão de Salomé Afonso, que avança com a sexta marca das inscritas (4.05,04) e teve mais trabalho para superar as séries e as semifinais. Vice-campeã em Apeldoorn, poderá no entanto entrar nas contas se a final for lenta.
Patrícia Silva tem a quinta marca entre as seis finalistas e estar na corrida decisiva de 800 metros já é um grande prémio para uma opção de última hora, prescindir dos 800 metros, em que também estava inscrita.
Na final direta do salto em comprimento está Gerson Baldé. O seu recorde pessoal, 8,14 metros, é o pior entre os 13 inscritos, em igualdade com um dos adversários japoneses.
INTERNACIONAL
O Papa Francisco recebe alta hospitalar e regressa à casa de Santa Marta, a sua residência habitual no Vaticano, após 37 dias de internamento no Hospital Gemelli, em Roma, devido a problemas respiratórios.
Durante a conferência de imprensa para anunciar a alta hospitalar, os médicos ressalvaram que o líder católico, de 88 anos, terá de passar por "uma longa convalescença", de pelo menos dois meses.
Anteriormente, o Vaticano indicara que o Papa tenciona fazer no domingo uma saudação e uma bênção a partir da janela do hospital, no final da celebração do Angelus, na sua primeira aparição pública desde que foi internado.
Francisco foi hospitalizado em 14 de fevereiro, devido a problemas respiratórios, causados por uma bronquite resultante de uma infeção polimicrobiana, a que se somou uma pneumonia bilateral.
A alta do Papa do hospital e o regresso ao Vaticano era muito aguardada, após terem sido levantadas, ao longo das cinco semanas de internamento, dúvidas sobre a sua capacidade para voltar ao trabalho.