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Madeira

Lar avança com preocupações sobre o IVA

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O sacerdote Duarte Gomes, responsável pela paróquia do Bom Jesus na Ponta Delgada, manifestou a sua preocupação com o pagamento do IVA relativo à empreitada de requalificação do Lar do Centro Social e Paroquial do Bom Jesus.

O projeto de remodelação e ampliação visa dotar as actuais instalações de melhores condições para acolher os utentes, muitos deles em fases mais frágeis da vida. “Este projeto consiste em dar uma capacidade aos edifícios que actualmente não têm, para proporcionar uma qualidade de vida superior aos nossos utentes”, explicou Duarte Gomes.

O sacerdote destacou que, além das melhorias nas infraestruturas, o projeto prevê também o aumento do número de camas disponíveis. Para isso, o espaço onde actualmente funciona a creche será convertido exclusivamente para acolhimento de idosos, com novas camas e condições mais adequadas. A creche será transferida para um outro edifício que antes acolhia o Centro de Atividades Ocupacionais (CAO), atualmente encerrado.

“A creche continuará a dar uma resposta social importante às famílias da nossa comunidade”, sublinhou Duarte Gomes, reforçando a importância da continuidade desse serviço essencial.

As obras, financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), terão um custo total superior a cinco milhões de euros, sendo que apenas 4,6 milhões correspondem ao valor sem IVA. A instituição já teve de avançar cerca de 500 mil euros para suportar este imposto, o que gerou grande preocupação.

“É importante que esta questão do IVA seja esclarecida na nossa região autónoma da Madeira. Seria essencial perceber se existe a possibilidade de restituição desse valor, já que a instituição teve de suportar essa despesa para que a obra pudesse avançar”, alertou o sacerdote.

As obras deverão arrancar no início de abril e permitirão criar melhores condições para os utentes, reforçando ainda a capacidade de resposta social da instituição. Duarte Gomes sublinhou ainda que a instituição não previa a coincidência com o actual período eleitoral, realçando que a escolha da data para a apresentação do projecto resultou da disponibilidade das entidades envolvidas.

“Temos também uma lista de espera significativa, com cerca de 15 a 20 pessoas que aguardam vaga, incluindo utentes particulares e outros encaminhados pela Segurança Social”, referiu Duarte Gomes, destacando a urgência da ampliação para responder às necessidades da população local.

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