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Regionais 2025 Madeira

Força Madeira apela ao voto dos descontentes e abstencionistas

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Foto ASPRESS

A cabeça de lista da coligação Força Madeira (PTP/MPT/RIR) apelou hoje ao voto dos abstencionistas e dos descontentes com a gestão do Governo Regional nas eleições de domingo e lamentou que o "jogo esteja viciado".

"Há muita gente que tem manifestado o seu desagrado pela situação política na Madeira, pelo facto de termos um Governo de arguidos, enfim, pelos escândalos de corrupção. As pessoas não conseguem compreender o facto de, mesmo assim, o PSD ainda aparecer como o partido mais votado nas sondagens", afirmou Raquel Coelho.

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A candidata da coligação Força Madeira, que falava à agência Lusa no final de uma ação de campanha que decorreu no Funchal, lamentou que o "jogo esteja sempre viciado", uma vez o PSD/Madeira, liderado por Miguel Albuquerque, tem "muitos eleitores assegurados".

"Há aqui votantes do PSD que estão a ser altamente beneficiados, seja através de empregos na administração pública, seja através de cargos no Governo, seja através das associações, de agências. Votam no PSD, independentemente se o PSD rouba ou não. Se fazem ou não um bom trabalho", acusou.

Nesse sentido, a três dias do ato eleitoral, Raquel Coelho apelou a que os descontentes com a governação de Miguel Albuquerque depositem o seu voto na coligação Força Madeira.

" É muito importante que as pessoas que estão revoltadas com a má gestão dos dinheiros públicos, com a gestão danosa, vão exercer o seu direito de voto na verdadeira oposição. Os revoltados, os abstencionistas não deixem que os apaniguados do regime vençam", apelou.

As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem no dia 23, com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS-PP dois. PAN e IL têm um assento cada e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

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