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A minha constatação

No DN de 7 de Março de 2025, página 7, em Segurança Social, com o título: “Abono de família, com mínimos em 2024”; estando um gráfico, ocupando quatro colunas, desde o ano de 2005 a 2024”.

A situação é alarmante, visto haver titulares com o abono de família, no ano de 2005, de

47.202, e vinte anos após, só 27.666; e no mês de janeiro do corrente ano, só 24.452 de

crianças e jovens.

É deveras uma situação alarmante, visto a população nativa adulta, estar a definhar, e não haver o número de nascimentos, para fazer o equilíbrio da população.

As causas que levam a esta situação, é a sua terra natal, não lhes dar as condições, in-

dispensáveis, para poderem viverem com dignidade, como seres humanos. A maior parte da nossa juventude, com licenciatura, doutoramento, engenharia e enfermagem; quer do sexo feminino, quer do sexo masculino; procuraram as melhores condições de vida, noutros países, nos vários continentes.

No DN do dia 8, do corrente mês, em Política, página 8, com o título: “Como resolver as

carências habitacionais na Madeira?”; estando os 14 partidos políticos na RAM, a darem a sua opinião para a construção de casas.

O PSD, informa que este ano serão atribuídos 440 casas e que até 2026, o objectivo é entregar 805 fogos em toda a Região. O PS-M, vai implementar um plano integrado de acesso à habitação pública, com medidas específicas para o apoio à aquisição, ao arrendamento e à reabilitação.

O JPP, com o plano para a construção urgente de 500 habitações. O CHEGA, defende a conclusão da construção de todos os fogos habitacionais que o Governo Regional se propôs a construir ao abrigo dos fundos do PRR. O CDS, propõe-se consignar 100 milhões de euros do Orçamento regional, por ano, para a habitação social, renda acessível e renda resoluvel. A Coligação Força Madeira; PTP? e RIR, Informam que a burocracia para a construção de habitação, também tem de ser agilizada, pelas autarquias. O PCP e os Verdes, propõem-se a mobilizar o património habitacional público, que está abandonado, da Administração Central, Regional e da Administração Local, para arrendamento ao abrigo do regime da renda apoiada e condicionada.

Os restantes partidos políticos: PPM; LIVRE; IL; PAN; BE; NOVA DIREITA e ADN, todos

defendem dar resposta às necessidades da habitação para o povo madeirense.

É lamentável, passado já alguns anos, serem despertados para a realidade do povo madeirense, visto muitos madeirenses, terem deixado a sua terra, de nascimento, pelo facto de não lhes terem dado as condições, indispensáveis, para viverem com dignidade, visto os salários, ordenados ou vencimentos, não lhes darem para a alimentação, e com as rendas elevadas para a sua residência.

No DN de 15, do corrente mês, páginas 1 e 3, estando na 1.ª página com o título: “Natalidade dá Tombo de 50%”; com o seguinte texto: “Em três décadas a população jovem da Região caiu 43%. Em Janeiro morreram mais pessoas que nasceram.

Candidaturas divulgam instrumentos para incentivar os nascimentos, combater o des-

povoamento e ficar os jovens”. E na página 3, uma bonita foto com 8 crianças sobre a extensão de relvado, com letras em parangona: “Natalidade caiu 48% em 30 anos e a população jovem baixou 43%; com legenda por baixo da foto: “Em 1991 nasceram mais de nove crianças por dia na Madeira. Em 2024, nasceram menos de cinco”. Artigo do Sr. Francisco José Cardoso.

É confrangedor, mas é a nossa realidade, visto a maior parte da nossa juventude, não ter os meios suficientes, para constituírem uma família, pelo facto do custo de vida, ser superior àquilo que lhes pagam.

É, por essa razão, que a nossa juventude qualificada, deixa a sua terra, de nascimento, para emigrarem para outras terras, que lhes dão melhores condições de vida.

José Fagundes

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