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Regionais 2025 Madeira

Chega promete melhor qualidade de vida para os madeirenses

Partido esteve hoje no centro do Funchal em mais uma acção de companha. Miguel Castro queixa-se de “graves acusações” pela “classe jornalística”

Miguel Castro contactou, esta manhã, com alguns madeirenses, no centro do Funchal. 
Miguel Castro contactou, esta manhã, com alguns madeirenses, no centro do Funchal. , Foto Hélder Santos/ASPRESS

Acompanhado de uma dezena de militantes, entre os quais vários elementos da lista que se apresenta às Eleições Regionais do próximo domingo, Miguel Castro, cabeça-de-lista do Chega esteve, na manhã desta quarta-feira no centro do Funchal, em mais uma acção de campanha.

Numa declaração prévia à comunicação social, o líder do Chega/Madeira deu prioridade a queixar da “classe jornalística” e do que diz ser “graves acusações” que têm sido veiculadas pelos órgãos de comunicação social. Nesse sentido lamentou ter sido “veementemente atacados” num programa de debate político transmitido ontem pelo canal público de televisão regional, onde diz que os comentadores terão dito que o partido não era autónomo.

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Em reposta, sustentou que “o Chega é autónomo, o Chega é, é, nacional. E com muito orgulho. O projecto do Chega é nacional”, repetiu o candidato a uma das cadeiras do parlamento madeirense, que vê com bons olhos a vinda do líder nacional à Região, entre amanhã ou sexta-feira, à semelhança, salientou, do que já aconteceu com outros partidos.

E continuou: “O Chega é um partido nacional, um partido que nasceu em Lisboa, um partido que tem as suas ramificações no País inteiro”, disse Miguel Castro, que, além de negar ser mandado por Lisboa ou submisso a André Ventura, salientou que o partido segue “as linhas orientadoras nacionais”, sem colocar em causa as “suas especificidades na Região Autónoma da Madeira”.

Submissos à República são os políticos da Região autónoma da Madeira, que ao longo de 50 anos nunca conseguiram impor a autonomia como se exige. A autonomia que defenda os cidadãos madeirenses e não que defenda a classe política regional.Porque nós temos uma autonomia que defende apenas a classe política e temos um parlamento regional onde são eleitos deputados, onde há um presidente de uma Assembleia, onde há um presidente de um Governo Regional que se defendem a eles, mas que nunca souberam defender os verdadeiros valores da autonomia, como a mobilidade.Continuamos a pagar uma mobilidade muito mais cara do que o que tivemos. Continuamos a estar dependentes da República com um Representante da República aqui, num palácio que é nacional e que não é regional, e que é, no fundo, um polícia da República para as políticas e para os cidadãos madeirenses.Continuamos a ser submissos à Lisboa numa série de situações, nomeadamente a nível de transportes, a nível de segurança, a nível de fronteiras. Somos uma região autónoma e não soubemos impor a nossa autonomia perante a República. Nós não temos uma Lei de Finanças Regionais que devíamos ter. Miguel Castro, cabeça-de-lista do Chega às Eleições Regionais de 23 de Março 

Numa cidade com muitos turistas, o cabeça-de-lista do Chega teve dificuldade em chegar aos eleitores madeirenses, para quem tinha alguns folhetos com o rosto de Miguel Albuquerque, líder do PSD/Madeira e adversário nesta corrida ao parlamento madeirense, onde se lia uma mensagem anti-corrupção, validada com o rosto de André Ventura, ao lado do próprio Miguel Castro.

No contacto com os poucos madeirenses com que se cruzou entre o Largo do Chafariz e a Rua Dr. Fernão de Ornelas, passando pelo Avenida Arriada, pela Rua João Tavira e pela Queimada de Baixo, Miguel Castro e outros candidatos do partido fez questão de reafirmar o compromisso de pugnar por uma melhor qualidade de vida para os madeirenses, aspecto que já havia abordado na conferência de imprensa, ao aspirar a uma nova Lei das Finanças Regionais ou apoios e benefícios para as empresas madeirenses semelhantes aos aplicados na Zona Franca.

Distribuindo bonés e sacos de pano, mas também canetas “para aqueles que votam no domingo”, Miguel Castro pedia “peso parlamentar” para poder “impor a Lisboa” essas e outras reivindicações.

De caminho, não deixou de reafirmar que a moção de censura que levou à queda do Governo Regional “foi a decisão mais acertada”, notando que os madeirenses saberão interpretar essa opção e que não a entenderão como uma imposição de André Ventura. “As decisões que nós tomamos na Região são conversadas com a direcção nacional, isso é natural”, justificou, aos jornalistas.

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