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Madeira

Trabalhadores da Empresa de Cervejas da Madeira adiam greve e exigem negociação

Paralisação estava agendada para 17 de Abril e 2 de Maio de 2025

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Os trabalhadores da Empresa de Cervejas da Madeira (ECM) reuniram-se, hoje, em plenário, para avaliar a situação das negociações com a empresa. Em causa estavam a revisão e publicação do Acordo de Empresa (AE) de 2024, a contra-proposta da ECM para a revisão do AE de 2025 e o pré-aviso de greve inicialmente marcado para os dias 20 e 21 de Março.

Os Trabalhadores da ECM consideram a sua luta inteiramente justa, dando um novo prazo de confiança à ECM para vir reconhecer o esforço e dedicação destes Trabalhadores, numa nova tentativa de construção de um caminho de negociação colectiva que satisfaça ambas as partes. Decidem, manter a Luta caso seja necessário com a greve já agendada para os dias 17 de Abril e 2 de Maio, prometendo continua, até obterem o reconhecimento da valorização salarial, aproximado às suas justas reinvindicações.  Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal

O sindicato relembra que no plenário anterior, realizado em 28 de Fevereiro de 2025, os trabalhadores, por unanimidade, decidiram solicitar à empresa a abertura de um processo de diálogo e negociação. No entanto, a empresa não respondeu e manteve a postura de implementar aumentos salariais de forma unilateral, sem reconhecer as reivindicações apresentadas.

Diante desse cenário, os trabalhadores decidiram agora: exigir da ECM a negociação da revisão do Acordo de Empresa, incluindo valores salariais, subsídio de refeição e demais cláusulas pecuniárias para 2025, conforme proposta sindical apresentada em Novembro de 2024;. Requerer a conciliação da Direcção Regional do Trabalho (DRT) e do Governo Regional devido à falta de resposta da ECM, estabelecendo o prazo até 27 de Março de 2025;. adiar a greve para os dias 17 de Abril e 2 de Maio de 2025, permitindo tempo adicional para um possível diálogo com a ECM; Realizar um novo plenário de trabalhadores no dia 14 de Abril de 2025 para reavaliar a situação.

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