Que tal um ‘detector de mentiras’?
É absolutamente impossível estar a viver neste estado de espírito, de permanente sobressalto, com esta instabilidade declarada, que desencadeia um mal-estar físico e mental generalizado, entre as pessoas, e ao que parece, também entre os animais, cães e os gatos incluídos, ontem numa pequena volta pelo Mercado dos Lavradores, constatei uma tremenda escaramuça entre vários animais de raça canina, acompanhados pelos seus donos, ... que se digladiavam exaustivamente, uns com os outros, para surpresa dos presentes, com algum descontrolo entre os nossos visitantes estrangeiros, muitos deles calçados com chinelas, tipo chinelas de praia, como habitualmente! Estamos assim a ser permanentemente atropelados, por mensagens, informações, e-mails, imagens, muitas delas pouco ou nada depuradas, que vieram dar origem ao “palavrão” anglo-saxónico, “fake-news”, ironizando um pouco deste modo declarando que devem ser azeitonas, quando afinal, são “caganitas” de coelho! E ainda não conseguimos distinguir as inúmeras e distintas variedades de declarações: as técnicas, as metódicas, as descaradas, as invisíveis, as intencionais e até as legais, estas últimas mais conhecidas como “deitar verdes, para apanhar maduras”! Ainda falta as denúncias anónimas! Anónimas? Hoje, todas as pessoas têm todo o tipo de informações com múltiplas fontes e origens, sentindo e julgando elas próprias, capazes de opinar sobre temas particulares, muito específicos... e volto a dar o exemplo das vacinas, sobre as quais tenho ouvido e lido as maiores barbaridades, demonstrando o total desconhecimento deste assunto, tão importante!