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Regionais 2025 Madeira

Nova Direita defende bolsas e apoios para cursos profissionais

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Foto Lusa

O cabeça de lista da Nova Direita às eleições regionais na Madeira defendeu hoje que o Governo Regional deve apostar mais nos cursos profissionais, atribuindo bolsas aos alunos que optem por esta via.

"A Madeira deve apostar nestes alunos, porque os cursos profissionais não são inferiores aos outros do ensino superior. Precisamos de serralheiros, mecânicos e outras profissões", disse Paulo Ricardo Azevedo à agência Lusa numa ação de campanha para as eleições regionais do próximo domingo, junto à escola profissional que existe em São Martinho, no Funchal.

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Segundo o candidato, "a Madeira não precisa só de doutores e engenheiros", devendo o Governo Regional também atribuir bolsas aos alunos dos cursos profissionais e apoiar as suas famílias, contribuindo para que não abandonem a região à procura de melhores condições de vida.

Paulo Ricardo Azevedo sustentou ser ainda necessário criar incentivos para que mais jovens abracem a carreira docente, "porque os professores são o pilar da democracia, são a base da educação em Portugal, não são só os pais".

"Esta profissão tem de ser bastante respeitada", sustentou, criticando a forma como são "tratados a nível nacional e também na região, onde a situação está um pouco abafada porque ainda se vive uma ditadura camuflada. Os professores têm medo de falar porque senão sofrem represálias", afirmou.

O candidato fez um apelo ao voto na Nova Direita, afirmando: "sei que é difícil dizer isto às famílias e aos alunos que estão cansados destas promessas, destas políticas. Mas nós somos um partido novo, com um ano de idade e com vontade de mudar".

O candidato referiu ainda que a equipa da Nova Direita é composta por gente nova, "cansada desta política regional, e tem vontade de realmente mudar, porque são pessoas que sentem na pele esta governação do PSD".

"Isto já nem é o PSD, nem o PS, o JPP muito menos, que tem um líder há 11 anos que parece que já é um cargo e uma herança e não larga aquilo por dinheiro nenhum. Tem de haver democracia também dentro dos próprios partidos", opinou.

Criticando sobretudo o Juntos Pelo Povo, perguntou: "será que o JPP não tem mais ninguém que o Élvio Sousa para dar a cara por aquele partido?".

"As pessoas vão dizendo que será o JPP que irá fazer a alternância disto [governo na região]. Não estou a ver", afirmou, apelando a que os eleitores confiem na Nova Direita, porque é um partido composto por pessoas que "têm vontade de mudar" e "sentem na pele" os problemas do dia a dia dos madeirenses e "estão constantemente revoltadas com (...) mentiras e promessas".

As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem no dia 23, com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS-PP dois. PAN e IL têm um assento cada e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

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