Sempre existiram excessos na noite madeirense?
O relatório anual sobre a situação do país em matéria de drogas e toxicodependências e álcool referente ao ano de 2023, do Instituto para os Comportamentos Aditivos e as Dependências (ICAD) concluiu que nesse ano a idade de início do consumo de álcool entre os jovens portugueses agravou-se.
Segundo o documento, que analisa dados de 2022 e 2023, "verificaram-se agravamentos ao nível das idades de início dos consumos, das prevalências do consumo recente e actual, das de embriaguez severa e dos consumos de risco elevado/nocivo e da dependência, o que reforça a tendência de aumento da dependência desde 2012, que quase quadruplicou em dez anos".
No entanto, tal como o DIÁRIO noticiou, a realidade da Madeira é mais positiva, pelo menos no caso da embriaguez severa. Apesar de ter sido ligeira, a Região teve a maior descida entre as regiões portuguesas, embora apresente média acima da nacional no que toca ao ‘bringe drinking’ (consumo episódico excessivo) e à embriaguez recente.
Um dos nossos leitores deixou um comentário nas redes sociais a garantir que os excessos na noite madeirense sempre existiram, nomeadamente nos anos 80 e 90. O internauta escreveu ainda que a única diferença é que na altura não existiam redes sociais nem telemóveis, o que fazia com que os casos fossem mais ‘abafados’, nomeadamente os casos de álcool.
Mas será que sempre foi assim?