Nó de Santo António custará 8,7 milhões e dois anos para executar
Miguel Albuquerque foi esta manhã à freguesia de Santo António apresentar o projecto de reformulação do Nó de Santo António, integrada na VR1 – Via Rápida Ribeira Brava/Machico, sublinhando que a obra já foi lançada com um orçamento de 8,7 milhões de euros e tem um prazo de execução de 24 meses.
O projecto visa melhorar a fluidez do tráfego numa das principais zonas de acesso ao Funchal, reduzindo os congestionamentos frequentes, sobretudo na Avenida da Madalena.
O governante destacou a importância desta intervenção para a freguesia de Santo António, sublinhando que “neste momento temos um conjunto diário de congestionamentos nas acessibilidades para a zona alta, para o centro e para as ligações a leste e oeste da freguesia. Esse congestionamento afecta também a própria Via Rápida, e esta obra permitirá resolver toda essa circulação, incluindo a subida e descida do Tecnopolo, que ficará completamente descongestionada.”
Além desta obra, Albuquerque anunciou que estão previstas outras reformulações na Via Rápida, incluindo na zona alta de Santa Luzia e em São Gonçalo, para melhorar a circulação na cidade do Funchal. Segundo o líder do Governo Regional, um dos projectos estruturantes passa pela criação de um novo traçado horizontal, que ligará o novo Hospital Central e a Universidade da Madeira às zonas oeste e leste da cidade, aliviando o trânsito da Estrada Monumental e da Cota 40.
“Hoje, muitos condutores usam a Via Rápida apenas para atravessar a cidade porque não há alternativas eficientes. Com este novo conjunto de vias, que já estão em execução, essa afluência será reduzida, permitindo que a Via Rápida cumpra a sua função de ligação entre concelhos”, explicou.
O governante referiu ainda a necessidade de criar uma nova ligação a Câmara de Lobos, dada a crescente pressão sobre os acessos actuais, e mencionou a importância da nova rotunda da Cancela, que está em construção e facilitará as entradas e saídas na freguesia.
Sobre a ligação entre a Ribeira Brava e a Calheta, Albuquerque revelou que existem projectos em estudo para criar uma alternativa rodoviária, embora tenha reconhecido os desafios causados pela dispersão populacional da região.