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Maria Teresa Horta, um vero e elevado exemplo

Desapareceu-nos fisicamente, a inigualável e extraordinária, Maria Teresa Horta.

Jornalista, escritora e superior poetisa. Foi sempre poesia em pessoa, na sua vida chorada, indignada e plena de alegria contagiosa, afável e carinhosa.

''Sou aquela feita de amar, no lume do fogo perpétuo!'', disse, sendo ilustre a poetizar o erotismo, uma forma de arte, sem amarras ou autocastrações.

Lutou contra o pai, que lhe exigiu formatação. A sua vida foi pautada pela liberdade e sentido de humor, tendo sido a primeira cineclubista, amando o cinema.

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Na Feira do Livro, em Lisboa, cumprimentei-a:-''Aleluia!, a Maria Teresa Horta, notabilíssima escritora e Poetisa.

A sua poesia tem de ser lida, relida e estudada''.-''Gosta de poesia? Quem é?''- '' Gosto muito. Sou um «Escuta Zé Ninguém, [livro de Wilhelm Reich, a ler]». Amavelmente, gratificou-me com palavras que lavraram. Guardei-as.

Não 'morreu', a sua obra permanecerá.

Glória Eterna, a uma das nossas melhores, Maria Teresa Horta!

Vítor Colaço Santos

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