Marítimo aguarda decisão da Federação para regresso dos Sub-23
O presidente do Marítimo confirmou o pedido de licenciamento da formação que disputa a Liga Revelação e traçou os cenários reservados à equipa B
Ao DIÁRIO, Carlos André Gomes afirmou que, em Outubro último, o Marítimo apresentou o licenciamento para os sub-23, explicando que a integração da mesma está dependente "um convite da Federação Portuguesa de Futebol”.
“Esse convite faz-se, normalmente, em duas situações. Havendo uma desistência de uma equipa, onde pode ser endereçado ao Marítimo ou a outra equipa que, eventualmente, tenha chegado primeiro ou numa situação em que não havendo desistência há alargamento, com a entrada de mais outra equipa para manter a paridade”, referiu o líder máximo da colectividade maritimista.
Quando questionado sobre a continuidade da equipa B em caso de despromoção aos regionais, Carlos André Gomes traçou dois cenários que podem culminar com o encerramento do projecto desportivo que soma quase 30 anos, o mais antigo no futebol português e o único que se manteve de forma ininterrupta.
“Se a Federação entender que há lugar à criação dos sub-23, o Marítimo vai fazê-lo e muitos dos jogadores da equipa B podem transitar para a equipa de sub-23, porque ainda têm idade para lá estar”, referiu o dirigente, sublinhando que “o histórico mostra que o maior sucesso de integração nos plantéis profissionais têm tido origem nos sub-23 e não nas equipas B”.
Outro cenário que pode ditar o fim da linha para os ‘bês’, mesmo que não seja criada a equipa de sub-23, passa pela obrigação de contratos profissionais nos regionais, tendo adiantado que muitos dos contratos celebrados no início da temporada com jogadores da equipa secundária são de um ano, “precisamente para não criar um problema futuro”.
Se for obrigatório contratos profissionais termina, se não houver essa obrigação o Marítimo continua com a equipa B nos regionais e, com o processo de desenvolvimento dos atletas que passam dos juniores para a equipa B. Isto num cenário de não haver sub-23, porque neste caso a prioridade seria para este escalão. Carlos André Gomes, presidente do Marítimo
O presidente do emblema maritimista garantiu ainda que estes cenários não estão dependentes do destino da equipa principal na II Liga de futebol.