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Madeira

Empresário destaca qualidade da cana mas queixa-se do custo da mão de obra

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Foto VH

Nelson Barreto, empresário e agricultor de Ponta do Sol lamentou que, apesar da qualidade do produto, os apoios aos produtores de cana-de-açúcar continuam a ser insuficientes e acabam por gerar o aumento dos custos com mão-de-obra.

“É uma luta que temos todos os anos e um produto com esta qualidade acho que não devemos acabar”, defendeu, ressaltando a importância de manter o setcor em crescimento.

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O empresário tinha a seu lado o presidente do governo que logo de seguida disse ter previsto um aumento de 4 cêntimos ao quilo.

O jovem empresário agradeceu as ajudas que ajudam a minimizar custos na área de cultivo.

Quanto ao escoamento da cana, a produção de Nelson Barreto é dirigida ao engenho da Porto Cruz – J. Faria Abreu, enquanto a de Daniel Barreto destina 12 toneladas à Fábrica do Ribeiro Seco, com o remanescente sendo entregue a um dos engenhos da Calheta.

“Um desejo? Que os apoios fossem maiores”, respondeu a pergunta do jornalista, enfatizando que os incentivos actuais, além de serem considerados insuficientes, têm o efeito de aumentar a dependência de mão-de-obra, elevando os custos operacionais dos produtores.

As declarações de Nelson Barreto evidenciam a necessidade de uma revisão nos apoios destinados ao sector, que, embora apresente resultados promissores, enfrenta desafios que podem comprometer a sustentabilidade e a competitividade dos produtores de cana-de-açúcar na Região.

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