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Regionais 2025 Madeira

BE propõe criar carreira especial de Técnico de Intervenção e Acção Social

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O Bloco de Esquerda, através de comunicado, expressou a sua solidariedade e apoio aos trabalhadores da administração pública que completam, nesta sexta-feira, o terceiro dia de greve. Roberto Almada aponta que existem muitas razões para a luta destes trabalhadores e promete ser a voz destes no parlamento.

"Desde que o Bloco de Esquerda deixou de estar na Assembleia da Madeira que as questões relacionadas com os trabalhadores da administração pública regional e do setor privado foram relegadas para segundo plano", refere o cabeça-de-lista às eleições de 23 de Março. 

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Para o partido, a par da valorização dos salários e da reestruturação de várias carreiras de todos estes funcionários, é necessário que o próximo parlamento e o próximo executivo regional trabalhem no sentido de garantir a recuperação do tempo de serviço, congelado nos anos da troika, para todos os trabalhadores da administração pública regional e local, a exemplo do que foi garantido, e bem, aos professores da Madeira.

Uma das propostas do Bloco é a "criação da carreira especial de Técnico de Intervenção e Acção Social, que integre os técnicos superiores ligados às áreas sociais, que são os técnicos de primeira linha no apoio e integração social das populações mais carenciadas, sem os quais a situação de pobreza e exclusão seriam ainda mais dramáticas".

Esta medida que, na opinião do candidato, seria da mais absoluta justiça, garantiria a valorização das carreiras e respectivas grelhas salariais destes técnicos sem os quais, "o apoio social e de emergência às populações paralizava".

Roberto Almada aponta uma outra medida, que consta do programa eleitoral do Bloco, que passa por apresentar propostas no Parlamento Regional, a serem enviadas à Assembleia da República, que garantam um aumento percentual anual, para todas as categorias, iguais ou superiores ao aumento do Salário Mínimo Nacional, como forma de garantir que os salários médios não serão "apanhados" pelo valor do SMN, o que "está prestes a acontecer".

Por fim, o cabeça-de-lista quer a implementação de um "projecto piloto da semana de 4 dias de trabalho, sem redução de remuneração, nos serviços da administração pública regional, e nas empresas privadas que a ele queiram aderir". Roberto Almada conclui afirmando que, para que tudo isto seja possível, os funcionários públicos, e os restantes trabalhadores, devem confiar o seu voto na candidatura do BE.

"Se não obtivermos o apoio de quem trabalha, e vive do seu salário, não conseguiremos garantir a luta pela melhoria das condições laborais e salariais de quem, justamente, aspira a uma vida melhor", termina.

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