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Madeira

Funchal acolhe cerca de sete mil cidadãos estrangeiros

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O concelho do Funchal acolhe "cerca de 7 mil cidadãos estrangeiros, de mais de uma centena de nacionalidades diferentes", revelou esta quarta-feira, 26 de Fevereiro, a vereadora com a pasta da Diáspora e Migrações, Ana Bracamonte.

Durante a iniciativa organizada pelo Grupo de História da Escola Secundária de Francisco Franco e a Associação Cultural e Recreativa dos Africanos da Madeira para comemorar os 50 anos da descolonização dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), a autarca realçou a importância da data e do evento, já que "celebrar este marco histórico é, de facto, uma oportunidade para reflectirmos sobre o passado e celebrarmos as conquistas e a diversidade cultural que tanto enriquece a nossa sociedade".

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Lembrando que "os conceitos de Migração, Acolhimento e Integração são uma presença constante na nossa realidade", a vereadora justificou a criação do pelouro da Diáspora e das Migrações na autarquia, "com o intuito de direccionar o trabalho já realizado pelos diversos serviços da autarquia para as necessidades específicas das nossas comunidades".

Ana Bracamonte salientou quais devem ser "os focos no processo de integração" da comunidade imigrante oriunda dos PALOP, que não possui barreira linguística: "Na Integração Social, onde devem ser promovidas redes de apoio que sirvam de suporte social aos recém-chegados, o que se verifica nos nossos centros comunitários, no incentivo à participação comunitária e à integração cultural, através da organização de eventos que promovam a interculturalidade, iniciativas estas que integram a nossa programação anual e que crescem de ano em ano, na Integração laboral, onde, por exemplo, realizamos anualmente um fórum de emprego, que este ano contará com sessões dedicadas aos nossos imigrantes, oferecendo formações que proporcionem ferramentas para integrarem o mercado de trabalho, na  área de formação, na qual se enquadra o nosso Programa Municipal de Formação e Ocupação em Contexto de Trabalho, ao qual podem candidatar-se cidadãos estrangeiros residentes no Funchal e, de forma transversal, com a realização de iniciativas que promovam a sensibilização e o respeito pela diversidade". 

A autarca destacou que o trabalho de integração da comunidade imigrante "só pode ter sucesso se for desenvolvido em rede", dando o exemplo da colaboração da CMF com outras entidades públicas e associações. 

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