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Madeira

Projecto junta reclusos e estudantes de artes visuais

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Foto Arquivo

O projecto multidisciplinar de práticas artísticas, Trégua, promovido pela Associação Cultural Casa Invisível, que tem lugar no Estabelecimento Prisional do Funchal desde 2022, conta com três edições e chegou, até à data, a 22 pessoas (14 homens e 8 mulheres) privadas de liberdade. 

Em parceria com a Direcção Geral de Reinserção e Serviços Profissionais e a Câmara Municipal do Funchal este ano o projecto conta com o apoio da  Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação “la Caixa” no âmbito da iniciativa conjunta PARTIS & Art for change, que tem por objectivo fomentar e difundir o papel cívico da arte e da cultura participativas enquanto impulsionadoras de mudança e de transformação social.

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O 'Trégua' foi um dos 15 projectos selecionados a nível nacional na edição deste ano do programa, que já apoiou várias dezenas de projectos desde o seu lançamento, em 2020

Ao longo de 2025 a Casa Invisível vai, numa primeira fase do projecto, levar a cabo um conjunto de oficinas de artes visuais na Universidade da Madeira – novo e importante parceiro para a consecução dos objetivos – e no EPF, fomentando um processo de troca de correspondência visual entre estudantes universitários e pessoas privadas de liberdade.

Numa segunda fase vai juntar os dois grupos no EPF para participarem em conjunto num mês de oficinas de arte pública. Estão previstos vários momentos de trabalho em conjunto – entre estudantes e reclusos – e três momentos de visibilidade pública, a saber: uma exposição, o lançamento de uma publicação e uma intervenção artística no espaço público. O projeto conta com Cristiana de Sousa na coordenação artística e Catarina Claro na coordenação executiva e social.

Na próxima quarta-feira está marcada uma conferência de imprensa no EPF, que assinala o início do Trégua 2025 com o apoio da iniciativa PARTIS & Art for Change.

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