"Muito pouco" tem sido feito para minimizar as listas de espera na saúde
Diz a Coligação 'Força Madeira'
A Coligação 'Força Madeira' refere, em comunicado de imprensa, que apesar de se falar das listas de espera do Sistema Regional de Saúde, "muito pouco tem sido feito para minimizar as mesmas".
A nota, assinada por Liana Reis, líder do RIR, explica que existe "um Plano de Recuperação de Cirurgias (PRC) no SESARAM, englobando três vertentes: infraestruturas, equipamentos e recursos humanos. Por muito que se aposte em novos equipamentos, como a aposta recente na área da cirurgia robótica, pouco ou nada adianta se não houverem recursos humanos suficientes."
"Não se pode sobrecarregar os recursos existentes com horas extraordinárias, que se acumulam ao seu horário normal de serviço, correndo sérios riscos de exaustão dos profissionais existentes", acrescenta.
A 'Força Madeira', composta pelos partidos PTP, MPT e RIR, entende que é necessário uma aposta na captação de profissionais para dar seguimento ao PRC. Por isso, perante os problemas, propõe as seguintes medidas: aumentar a verba orçamental destinada ao Serviço Regional de, atendendo a que a ciência e a medicina estão constantemente em evolução; aumentar o número de recursos humanos, criando incentivos à fixação e exclusividade no serviço público de saúde, com revisão das tabelas remuneratórias e revisão dos pontos necessários para a progressão na carreira de todas as classes envolvidas na saúde.
Entende, ainda, que deve ser realizado um levantamento exaustivo de todos os equipamentos existentes no SESARAM, bem como das suas condições de funcionamento, assim como a actualziação dos stocks da farmácia hospitalar e armazéns, com ajustes orçamentais constantes para aquisição e manutenção dos níveis otimizados dos mesmos.
Por fim refere que a gestão de camas por serviço de forma a facilitar os internamentos necessários pós cirurgia, desenvolvendo urgentemente contratos com a Segurança Social e IPSS que estejam a receber apoios do PRR, para agilizar a diminuição urgentemente das pessoas internadas em situação de alta problemática.