Funchal já investiu 1 milhão em drones, software e desenvolvimento de plataforma de base geográfica
A Câmara Municipal do Funchal já investiu um milhão de euros em drones, software e no desenvolvimento da plataforma de atualização de base geográfica, transversal a todos os departamentos da Câmara Municipal do Funchal. O montante foi avançado por Cristina Pedra, esta manhã, na abertura das I Jornadas Técnicas SIG sobre Inovação e Sustentabilidade do Território, âmbito da celebração do Dia da Geografia Portuguesa, assinalado a 25 de Fevereiro.
'Deteção Remota e SIG: Inovação Tecnológica para a Sustentabilidade Urbana e Ambiental' é o tema do evento que decorre no Colégio dos Jesuítas e que reflecte a aposta do executivo municipal na adopção de tecnologias inovadoras para uma gestão mais eficiente e sustentável do território.
Cristina Pedra ressaltou que estas jornadas surgem como uma "oportunidade única" para um debate sobre os desafios e oportunidades na utilização da Informação Geográfica, além de promoverem uma partilha das boas práticas e casos de sucesso na utilização de tecnologias geoespaciais em diversas áreas da administração pública. Desta forma, está também a ser pomovida uma colaboração entre universidades, empresas, stakeholders, entidades públicas e a sociedade civil e, como se pretende, “sensibilizam a sociedade para a relevância da informação geográfica na tomada de decisões e na promoção de uma cidadania mais informada e participativa.”
Por seu lado, o vereador João Rodrigues disse que o principal objectivo do evento passa pela recolha e cruzamento de informação junto das entidades convidadas no âmbito dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG).
Cada vez mais a informação é um recurso estratégico, permitindo armazenar e cruzar dados de diferentes áreas, como o planeamento urbano, o ambiente e as infraestruturas. João Rodrigues
Para o autarca, o SIG reveste-se de importância na formulação de políticas urbanísticas eficazes, nomeadamente no planeamento e ordenamento do território, sublinhando que a actualização do Plano Diretor Municipal exige um conhecimento detalhado das infraestruturas e dos riscos existentes, para que sejam escolhidas “as opções mais adequadas para a cidade”.
“Como estamos a proceder à revisão do Plano Diretor, estas jornadas são fundamentais para o cruzamento de informações e para a concepção de um plano bem estruturado e transversal a todas as áreas. Quanto mais informação tivermos, melhores serão as opções que tomaremos”, concluiu.