Francisco Gomes diz que Governo de Albuquerque "está marcado pela corrupção"
O deputado Francisco Gomes, eleito pelo CHEGA para a Assembleia da República, disse que o Governo de Miguel Albuquerque "está marcado pela corrupção e não reúne quaisquer condições éticas e políticas para representar a Região".
No seu entender, "é lamentável que Albuquerque queira trazer para o parlamento mais pessoas arguidas e a serem investigadas por questões de corrupção".
Francisco Gomes reage, assim, à notícia que dá conta que os secretários regionais Pedro Fino, Pedro Ramos e Rogério Gouveia, bem como José Prada, secretário-geral do PSD-Madeira e vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, terem sido todos constituídos arguidos, no âmbito da operação ‘Ab Initio’. Em causa está a alegada prática dos crimes de financiamento partidário ilícito, prevaricação e participação económica em negócio.
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Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República, disse que "o PSD-Madeira é um viveiro de corrupção, negociatas e governantes arrogantes, que veem a política como meio para enriquecer a si e aos amigos".
Há muito tempo, os madeirenses andam a ser tratados por aquele partido como lacaios que apenas existem para lhe pagar os luxos e os vícios". Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República
O parlamentar do CHEGA também argumenta que as pessoas que são detentoras de cargos públicos têm um dever de transparência acrescido e não podem manter cargos, nem a eles se candidatarem, enquanto não esclarecem as dúvidas nas quais possam estar envolvidas. Para Francisco Gomes, essa obrigação resulta do fato de que, na sua opinião, o exercício da política tem de estar acima de qualquer suspeita e deve pautar-se pela integridade.
E concluiu: “Quem está na política tem de ser capaz de explicar de onde veio aquilo que tem em termos de património e rendimentos. Na Madeira, são muitos os políticos que têm um estilo de vida que não é, de todo, compatível com o seu rendimento – e isso é apenas a ponta de um iceberg de corrupção que aqui existe há décadas".