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Regionais 2025 Madeira

CDU considera que "ainda estamos a tempo de travar a destruição do litoral de Santa Cruz"

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A CDU considera que "é desolador verificar que o estado de abandono do litoral de Santa Cruz", nomeadamente na zona do Porto Novo, mas aponta que "ainda estamos a tempo" de travar a sua destruição, Edgar Silva e uma comitiva do partido estiveram, esta manhã, em Santa Cruz, em contacto com a população.

Na ocasião, segundo nota à imprensa, o candidato às eleições regionais de 23 de Março, indicou que "no Porto Novo, até o Forte do Porto Novo, está quase todo ele destruído, na falésia sobranceira à margem direita da Ribeira do Porto Novo. Trata-se de mais um exemplo de práticas politicamente criminosas, da incúria dos governantes". Além disso, referiu-se ao mar dos Reis Magos, no Caniço, em que "as descargas de esgotos provocam escandalosas contaminações do oceano. No mar da zona da Atalaia, no Caniço, ainda há poucos dias, os despejos de esgotos provocaram uma criminosa poluição do mar".

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A privatização do litoral continua a ser galopante. E o que está em preparação para a zona do Portinho, no Caniço de Baixo, faz parte da sequência dos crimes contra o ambiente e o ordenamento do território na orla costeira. Neste caso do Portinho está a prevalecer, na lógica de licenciamento para o hotel que ocupará o litoral, a velha lógica de destruição da orla costeira e da frente marítima que tem imperado no litoral do Funchal. Continua a ser a mesma prática danosa: betonização do litoral ao sabor dos mesmos vícios de ocupação e uso Edgar Silva

Para o candidato, "o litoral não pode ser entregue de mão beijada para o negócio de alguns. O domínio público marítimo e a orla marítima não podem continuar a ser roubados às populações". Nesse sentido, afiança que é tempo de impedir que o litoral continue a ser alvo de intervenções danosas do interesse público.

Edgar Silva defende ainda que "as potencialidades da frente-mar de Santa Cruz, Gaula e Caniço não têm sido ecologicamente aproveitadas". "É urgente a salvaguarda deste património público, protegendo-o da especulação imobiliária, situação que já acontece aqui, e aconteceu em outras zonas da Região, onde se assistiu, e assiste, à destruição do litoral e à oferta da orla costeira a pataco a interesses privados", atira.

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