DNOTICIAS.PT
PUB
PUB
Mundo

Exército israelita diz que "terroristas" mataram irmãos Bibas "com as próprias mãos"

None
Foto AFP

O exército israelita garantiu hoje que "terroristas" mataram "com as próprias mãos" os dois irmãos Bibas, de oito meses e quatro anos, depois de raptados pelos islamitas palestinianos do Hamas em outubro de 2023.

"Ariel e Kfir Bibas foram mortos a sangue frio por terroristas. Os terroristas não dispararam contra os dois jovens, mataram-nos com as suas próprias mãos", segundo o porta-voz do exército, o contra-almirante Daniel Hagari, numa declaração transmitida pela televisão.

PUB

Hagari declarou que foram depois "cometidos atos horríveis para encobrir as atrocidades" contra os irmãos israelitas levados para a Faixa Gaza e cujos corpos foram devolvidos a Israel na quinta-feira.

Já hoje a família Bibas tinha acusado o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de abandonar os familiares raptados pelo Hamas, por não trazer de volta com vida a mãe, Shiri Bibas, e os seus dois filhos pequenos.

"Não há perdão por os ter abandonado em 07 de outubro, nem por os deixar em cativeiro. Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, não recebemos um pedido de desculpas da sua parte neste momento doloroso", disse Ofri Bibas, irmã do marido de Shiri Bibas, Yarden Bibas, em comunicado.

Ofri Bibas acrescentou que a família ainda estava à espera de saber o destino da sua cunhada Shiri Bibas.

Entretanto, Benjamin Netanyahu pediu desculpas por não ter salvo os reféns Ariel, Kfir Bibas e Oded Lifshitz dos "monstros" que os assassinaram.

"Ariel, Kfir e Oded: Lamento não termos conseguido salvá-los dos monstros que vos fizeram isto", disse Netanyahu na declaração em vídeo divulgada pelo gabinete do primeiro-ministro.

Na declaração, Netanyahu prometeu não descansar até que aqueles que mataram os reféns sejam levados à justiça.

O chefe de Governo israelita recordou ainda que, desde 07 de outubro de 2023 - quando militantes do Hamas realizaram um ataque em território israelita em que cerca de 1.200 pessoas foram mortas e outras 251 foram raptadas - Israel aguarda "com a respiração suspensa" que os reféns sobrevivam ao "inferno do Hamas".

Podcasts

×