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Madeira

Trabalhadores por conta própria reforçaram independência económica

Também a independência organizacional melhorou em 2024 face a 2023

Foto Shutterstock
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No ano passado a Madeira tinha mais de 13 mil trabalhadores por conta própria, a grande maioria dos quais (87 em cada 100, para ser mais preciso) gozavam de independência económica e 86 em cada 100 ainda tinham independência organizacional. Mas o que significa isso mesmo?

Os dados foram divulgados hoje pela DREM e revelam que, em 2024, "estima-se que na Região Autónoma da Madeira (RAM) residiam cerca de 13,1 mil trabalhadores por conta própria (TCP), constituindo 10,4% da população empregada", sendo que "esta proporção tem vindo a diminuir nos últimos dois anos, apresentando no último ano um decréscimo de 1,5 pontos percentuais (p.p.) face a 2022, ano em que este grupo de trabalhadores constituía 11,8% da população empregada", salienta. De referir que "o número de trabalhadores por conta própria como isolado (63,9% dos TCP) superava o dos trabalhadores por conta própria como empregadores (36,1% dos TCP)".

Assim, "a percentagem de trabalhadores por conta própria com 'Independência económica' era, em 2024, de 87,4%. Face a 2021 assistiu-se a um crescimento de 12,4 p.p. na proporção de trabalhadores nestas condições, enquanto comparativamente a 2023 o aumento foi de 2,2, p.p.. Em 2024, 71,2% dos trabalhadores por conta própria tinham 10 ou mais clientes e nenhum dominante (62,5% em 2021). No caso da independência organizacional, que abrangia, em 2024, cerca de 86,2% dos trabalhadores por conta própria, o valor foi inferior em 8,3 p.p. ao estimado para 2021 (94,5%), mas superior ao registado em 2023 (85,9%)", sendo que os dados não recuam antes desse período pós-covid.

"Em 2024, 70,0% dos trabalhadores consideraram que determinam o seu horário de trabalho sem restrições, percentagem inferior à de 2021 que se situou em 75,3%, e também mais baixa que a de 2023 (73,1%)", salienta esta perda de independência de tempo de trabalho. Assiste-se, também à "diminuição na frequência de educação formal e aumento na frequência de atividades de educação não formal", dizem os números que tinham sido divulgados na quarta-feira pelo INE.

"Das 199,3 mil pessoas com idade entre os 16 e os 74 anos residentes na Região em 2024, 29,8% indicaram ter frequentado nos últimos 12 meses atividades de educação e formação, percentagem superior à de 2022 em 1,3 p.p.", sendo que "a frequência de educação formal diminuiu no período em análise, passando de 12,0% em 2022 para 10,2% em 2024. Contrariamente, a frequência de atividades de educação não formal teve um acréscimo de 2,8 p.p., passando de 20,1% em 2022 para 22,9% em 2024".

Por outro lado, a "autoapreciação do estado de saúde melhorou e limitações devido a problemas de saúde diminuíram", resume a DREM, que ainda assim especifica. "Em 2024, 40,6% dos indivíduos entre os 16 e os 89 anos de idade fez uma autoapreciação do seu estado de saúde como 'Razoável', refletindo um aumento de 3,4 p.p. em comparação a 2022. Nas categorias 'Mau' ou 'Muito mau' classificaram-se 11,6% dos indivíduos, registando-se um decréscimo de 3,9 p.p., face a 2022", além de que termina destacando que "a limitação na realização das atividades devido a problemas de saúde há pelo menos 6 meses, diminuiu entre 2022 e 2024, afetando 24,1% da população madeirense entre os 16 e os 89 anos em 2024, registando-se um decréscimo de 1,5 p.p. face a 2022 (25,6%)", evidencia.

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