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Regionais 2025 Madeira

JPP acusa Porto Santo Line de “falta de seriedade”

Críticas partem do deputado Carlos Silva, residente na Ilha do Porto Santo

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O deputado do Juntos Pelo Povo (JPP) pelo Porto Santo repudiou, esta terça-feira, as declarações do administrador da empresa Porto Santo Line (PSL), que considerou “sem impacto na vida das pessoas e da economia porto-santense” a paragem de seis semanas do navio Lobo Marinho para manutenção fora da Região, com o argumento de que “a taxa de ocupação da companhia aérea Binter ficou abaixo do ano passado”.

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Paragem do Lobo Marinho sem impactos

Durante as seis semanas, período de manutenção do navio Lobo Marinho, a Porto Santo Line (PSL) implementou um conjunto de medidas para garantir que a população do Porto Santo não sentisse a ausência da ligação marítima habitual. Os números demonstram que estas soluções funcionaram de forma eficaz, contrariando preocupações iniciais sobre um possível impacto negativo na mobilidade e abastecimento da ilha, conforme sublinhou Carlos Perdigão Santos, administrador da PSL que estava na Pontinha para receber a tripulação.

Carlos Silva afirma que o administrador “só pode estar a brincar com coisas sérias e com a vida dos porto-santenses”, lembrando que "depois do navio Lobo Marinho partir para a manutenção, empresários e cidadãos porto-santenses ouvidos numa reportagem da RTP Madeira se revelaram críticos em relação à ausência do barco e ao impacto negativo nos seus negócios e nas suas vidas”.

“Comparar o que não pode ser comparável, é abusivo e não é sério”, frisa o parlamentar e candidato do JPP às Eleições Regionais antecipadas de 23 de Março, citado em comunicado de imprensa.

O deputado evidencia que "o navio fez a última ligação ao Porto Santo a 6 de Janeiro e retomou no dia 19 de Fevereiro as viagens entre a Madeira e o Porto Santo", deixando, durante todos esses dias, cerca de 5 mil habitantes "limitados a duas ligações aéreas, num avião com menos de 100 lugares, para deslocações diárias e abastecimentos semanais por contentores." "A ausência teve impactos? Avalie quem for sério e honesto", atira.

Será que os micro, pequenos e médios empresários não sentem a ausência de clientes e as dificuldades em fazer stocks? Será que os construtores civis não sentem dificuldades em deslocar homens e materiais para o Porto Santo? Será que as equipas desportivas não sentem o impacto, quando as equipas madeirenses estão ausentes durante mês e meio? Será que os transtornos causados em torno das questões de Saúde, consultas adiadas, adiamento de funerais, não têm impacto nas famílias porto-santenses? Carlos Silva, JPP

O candidato do JPP conclui, deste modo, que "a ligação marítima faz falta" e que "as soluções encontradas não respondem às necessidades dos porto-santenses". "O Porto Santo merecia mais respeito, e não vale a pena branquear a realidade”, remata.

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