Taxa de juro no crédito à habitação cai pelo 12.º mês
As taxas de juro no crédito à habitação na Região Autónoma da Madeira caíram em Janeiro de 2025 pelo 12.º mês consecutivo, chegando aos 4,084%, que é igualmente o valor mais baixo dos últimos 18 meses (ano e meio).
Foi uma das maiores quebras de juros dos últimos tempos, tendo em conta que no mês anterior era de 4,214%, significa um retrocesso de 3,1% e, comparativamente a Janeiro de 2024, precisamente o mês em que se atingiu o pico da crise de taxas de juro para a habitação (4,771%), assinale-se uma redução acumulada de 14,4%.
Em Janeiro, os juros cobrados, em média custavam 225 euros (menos 6 euros do que em Dezembro de 2024), enquanto o capital amortizado ascendia a 185 euros (mais 3 euros), sendo que a prestação total ficou-se pelos 410 euros. Ou seja, a prestação caiu 3 euros num mês.
Quanto à variação homóloga, a prestação total caiu 7 euros, o capital amortizado aumentou 11 euros e os juros cobrados pela banca diminuíram 26 euros. Esta discrepância deve-se ao facto de o capital em dívida continuar a aumentar, agora para 67.017 euros, quando no mês anterior era de 66.606 euros e há um ano ascendia a 64.097 euros.
A nível nacional, segundo o INE, "a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu para 3,978% em Janeiro de 2025, traduzindo uma descida de 11,3 pontos base (p.b.) face a Dezembro (4,091%). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro passou de 3,349% em Dezembro para 3,113% em Janeiro. A prestação média fixou-se em 401 euros, representando uma descida de 2 euros face ao mês anterior e 3 euros comparativamente a Janeiro de 2024. No último mês, a parcela relativa a juros representou 56% da prestação média. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação desceu 32 euros, para 600 euros, o que corresponde a uma descida de 6,1% em termos homólogos. O capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 522 euros, atingindo 68.992 euros", conclui.