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Desporto

Juventude de Gaula pede que árbitro também seja sancionado

Em causa está um polémico episódio de agressão durante um jogo de futebol da I Divisão regional

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Foto DR/RTP Madeira

A direcção do Clube Sport Juventude de Gaula pronunciou-se sobre o polémico episódio de agressão a um árbitro assistente, ocorrido este domingo, durante o jogo frente a equipa do ADRC Xavelhas.

Na sequência de uma reunião da direcção, o Juventude de Gaula apelou, hoje, ao conselho de disciplina da Associação de Futebol da Madeira que decida, "com bom senso e adequada ponderação, a data em que o jogo será retomado".

Na deliberação a que o DIÁRIO teve acesso, o clube "repudia qualquer tipo de acto ou gesto que incentive a violência no contexto do desporto, quer sobre atletas quer sobre qualquer agente desportivo e indica que o atleta em causa foi já alvo de um processo interno.

Todavia, "o Clube Sport Juventude de Gaula pede seriedade na análise do acontecido" e diz não aceitar "a crucificação do nosso atleta e a absolvição do senhor assistente", pedindo que o árbitro também seja sancionado.

"Ambos, sublinhamos ambos, estiveram mal e ambos, sublinhamos ambos, devem ser punidos", vinca a direcção.

A reacção surge depois da Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol da Madeira (AFM) ter manifestado a sua solidariedade com Marco Pereira.

AFM condena agressão a árbitro na I Divisão regional

O Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol da Madeira (AFM) manifestou solidariedade e condenação à agressão a um arbitro hoje, durante um jogo de futebol da I Divisão regional.

O Juventude de Gaula evidencia que "ao minuto 52, da segunda parte do referido jogo, o seu atleta, "sentindo-se injustiçado pela ordem de expulsão, levantou-se do banco de suplentes e, num ato irrecfletido, dirigiu-se ao árbitro assistente. Nesse momento, encostou o seu abdómen ao do árbitro, que, inexplicavelmente, caiu".

"As imagens da RTP Madeira documentam que o senhor assistente não caiu por força de qualquer acto do nosso atleta, mas apenas por vontade própria", sublinha o clube.

Reforçando que não havia razões para a interrupção da partida, dado que "o CS Juventude de Gaula assegurou sempre as condições de segurança necessárias" à realização da mesma, a direcção diz agora estar a  aguardar "serenamente", a decisão do conselho de disciplina da Associação de Futebol da Madeira não vendo outra decisão que não a conclusão do jogo e a reposição da verdade desportiva".

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