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Orquestra Clássica da Madeira assinala 61 anos com júbilo

Fotos Rui Silva/Aspress
Fotos Rui Silva/Aspress

O Centro de Congressos do Casino da Madeira esgotou, hoje, para ouvir a Orquestra Clássica da Madeira (OCM) no concerto do seu 61.º aniversário. Com o experiente e infalível maestro Martin André, a Orquestra Clássica da Madeira subiu ao palco para presentear o seu público com "um brilhante programa numa atmosfera festiva e de reconhecimento", realça o director artístico da OCM.

"Em palco a Orquestra Clássica da Madeira demonstra e demonstrou o que representa este período de celebração, por estar a viver um momento único da sua existência", realça Norberto Gomes. "Orgulhosos pelo caminho percorrido na sua história, esta fase é de foco e de ambição. Sentimos a permanente necessidade de alcançar objetivos, porque necessitamos de preparar o futuro de um projeto verdadeiramente sólido da existência de uma Orquestra na nossa Região".

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Por isso, realça, "ousamos trabalhar cada dia como sendo o primeiro de um futuro responsável que chega a cada momento. É com esta responsabilidade que em cada concerto nos é exigido o nosso brio profissional em respeito pelo nosso público e, principalmente, por respeito a todos aqueles que no futuro integrarão esta estrutura artística", acredita.

Sobre o concerto, "depois da abertura a Força do Destino de Verdi, interpretada com energia e ímpeto, pela Orquestra, num ambiente de boas-vindas ao público que esgotou a sala para partilhar este momento com os músicos, foi a vez da extraordinária voz de Viktorija Miškūnaitė entrar em palco para deliciar o público com uma vasta selecção de árias de ópera e de canções conhecidas do público. Intercalado ouvimos também o tenor Jurgis Jarašius que além de vários números a solo partilhou o palco com a soprano em dueto", conta.

Sem descurar os agradecimentos, Norberto Gomes, destaca a "parceria com a Bordal, que muito nos honra, e no âmbito deste aniversário onde foi proposto ao público uma Gala de Ópera", refere, tendo sido "exposto no local do concerto uma mesa coberta com uma toalha temática em Bordado Madeira, estando representadas várias cenas de Ópera, entre elas Madama Butterfly e La Traviata de Verdi, Il Pagliacci de Leoncavallo e Fidelio de Beethoven. Nesta toalha estão bordados também vários instrumentos musicais. Esta parceria com a Bordal, reúne aquilo que nos orienta no desejo de dar ao público o belo através da arte. Este pormenor, muito apreciado pelo público, inspirou-nos para outros momentos, num futuro próximo, com temáticas que nos são comuns", promete.

E termina, frisando que "num ambiente absolutamente radiante, e depois de várias ovações, o público foi presenteado com dois extras numa atmosfera de alegria e satisfação plena", reforçando que "a arte, através do belo, eleva-nos a alma e configura em nós a beleza da existência humana", disse.

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