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Regionais 2025 Madeira

IL disponível para apoiar governo de centro-direita sem Albuquerque

Partido apresentou candidatura com presença da 'vice' Mariana Leitão na Madeira

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A Iniciativa Liberal (IL) Madeira apresentou, hoje, a sua candidatura às próximas Eleições Regionais, do dia 23 de Março.

O evento decorreu e no Castanheiro Boutique Hotel e contou com a presença de Mariana Leitão, vice-presidente Do partido, líder do grupo parlamentar da IL na Assembleia da República e candidata às próximas eleições presidenciais.

Gonçalo Maia Camelo, coordenador da IL Madeira, iniciou a sua intervenção, com um agradecimento aos membros, simpatizantes da Iniciativa Liberal, mas também aos independentes que têm apoiado a candidatura, sublinhando a qualidade da equipa.

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“Somos o único partido a apresentar caras novas, pessoas com um percurso profissional sólido, que não dependem da política para se realizarem. Pessoas que colocam a Madeira à frente dos seus interesses pessoais”, afirmou.

O candidato sublinuou também a “necessidade urgente de garantir uma Madeira mais livre, num ano em que se assinalam os 50 anos do 25 de Abril e em 2026, 50 anos de autonomia regional”.

“Queremos uma Madeira onde as pessoas não tenham medo de participar, de se envolver, de apoiar o que acreditam, sem receio de represálias ou pressões”, explicou.

O coordenador da Iniciativa Liberal falou ainda da actual liderança do Governo Regional. Ao referir-se a Miguel Albuquerque, Gonçalo Camelo afirmou que “o seu tempo esgotou-se” e que “é necessário garantir a estabilidade política para que a Madeira possa crescer de forma sustentável”.

 “Não podemos continuar com demissões e eleições constantes, que não deixam a sociedade respirar”, disse. A sua proposta é clara: “No que depender da Iniciativa Liberal, a Madeira terá um governo para os próximos 4 anos.”

Nesse sentido, o coordenador da IL voltou a desafiar Miguel Albuquerque a dizer o que irá fazer, caso o PSD não consiga uma maioria absoluta.

Neste caso, avançou que “a Iniciativa Liberal estará disponível para apoiar um governo do centro-direita, desde que não seja presidido por Miguel Albuquerque”.

“O Governo da Madeira não pode estar pendurado nos tempos da Justiça ou nos avanços e recuos de processos judiciais”, sustentou.

Por outro lado, assegurou que nunca fará “qualquer coligação ou acordo à esquerda”, se os madeirenses optarem por “dar condições ao PS e ao JPP para formarem governo”.

“Nunca o faremos! Seremos, nesse cenário, uma oposição responsável”, assumiu.

Gonçalo Maia Camelo clarificou que tal significa “não inviabilizar o programa de governo ou o orçamento regional daqueles que os madeirenses escolheram”.

“Significa que não deixaremos a Madeira ficar mal. Não seremos força de bloqueio. Não será por nós que a instabilidade continuará”, vincou.

Por sua vez, Mariana Leitão, líder do Grupo Parlamentar da IL na Assembleia da República, considerou que “a Madeira tem um potencial único, seja no turismo, na economia do mar, na inovação tecnológica ou na captação de investimento estrangeiro.

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“Para que este potencial seja plenamente aproveitado, é fundamental eliminar amarras burocráticas ou entraves administrativos, e garantir que as receitas geradas na região são, em larga medida, utilizadas para o benefício dos madeirenses”, frisou.

A candidata às próximas eleições presidenciais considera, também, “essencial garantir que a Autonomia não se transforma numa desculpa para o abuso do poder ou para práticas políticas que prejudiquem a transparência e a boa governação”.

Autonomia não pode ser sinónimo de desperdício, corrupção ou falta de escrutínio Mariana Leitão

Mariana Leitã não tem dúvidas: “A candidatura da Iniciativa Liberal é uma candidatura que defende as políticas que permitirão à Madeira ser um arquipélago próspero, dinâmico e competitivo, onde as decisões são tomadas com base no mérito, na inovação e na liberdade”, rematou.

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