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Regionais 2025 Madeira

Chega exige "fim das injustiças e igualdade para todos os professores"

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Ricardo Miguel Correia, professor e candidato do Chega à Assembleia Legislativa da Madeira diz que a "escola pública madeirense está a perder professores porque o sistema não lhes dá estabilidade nem uma perspectiva de futuro".

Se esta situação não for corrigida já, dentro de três anos será impossível reverter o colapso do sector”, avisou o candidato na sequência de uma reunião com a Associação Nacional de Professores - Secção da Madeira (ANP) e com o Sindicato Democrático de Professores da Madeira (SDPM), ocorrida na sexta-feira.

"A falta de progressão justa na carreira, o não reconhecimento do tempo de serviço, as quotas do 5.º e 7.º escalões as dificuldades na vinculação e a ausência de um estágio profissional remunerado estão a levar os professores ao limite e a empurrá-los para fora da Região", reforça o partido em comunicado de imprensa e aponta o dedo ao executivo PSD.

"O Governo Regional continua a passar a ideia de que todos os docentes progridem, mas omite a realidade: muitos professores passam mais de um ano à espera da publicação de um diploma que oficializa a sua progressão. Além disso, os concursos quadrienais na Madeira, ao contrário dos concursos anuais no continente e nos Açores, tornam mais difícil a vinculação dos docentes, levando muitos a abandonar as escolas da Região para garantir estabilidade noutras partes do país", expõe o Chega.

Neste momento, a autonomia está a ser um entrave para os professores que exercem a docência na RAM. Tal como não era justo que os docentes que exerciam a sua profissão no continente ficassem para trás enquanto os que exerciam na Madeira progrediam, também não é aceitável que agora os professores que trabalham na Madeira fiquem prejudicados face aos seus colegas do resto do país. Os docentes da RAM são professores como quaisquer outros e devem ter os mesmos direitos e condições que os seus colegas do continente e dos Açores. A classe docente tem de ser tratada de forma igual, independentemente da zona do país onde exerce Ricardo Miguel Correia

Ricardo Correia evidenciou, ainda, que "contrariamente ao que anuncia o Secretário da Educação, faltam sim professores e que os horários de substituição temporária têm sido distribuídos nas escolas pelos restantes docentes que de si já estão sobrecarregados de trabalho burocrático".

Por sua vez, Maria do Carmo Gomes, professora e membro dos órgãos sociais do Chega alertou que "há que reverter esta situação criando atractividade na profissão", realçando que "em breve muitos docentes se aposentarão".

Perante este cenário, o Chega exige que o Governo Regional tome "medidas imediatas para corrigir estas desigualdades, garantindo aos professores da Madeira os mesmos direitos que são reconhecidos no resto do país".

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