O bom, o mau e os malabaristas
A viagem que levou Mário Centeno diretamente do Ministério das Finanças ao Banco de Portugal era o prenúncio de um novo capítulo na habitual captura das instituições reguladoras pela voraz máquina partidária, sempre lesta na colocação dos seus peões em prateleiras douradas. Basta ler os últimos alertas do Banco de Portugal sobre o aumento da despesa pública. Mário Centeno, governador, critica o atual governo por potencial incumprimento das regras europeias e elogia Mário Centeno, ex-ministro, ao apontá-lo como exemplo a seguir em política orçamental. É um elogio tão desinteressado que nem parece feito entre Centenos.
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